DA REPORTAGEM LOCAL

"Eles vendem o glamour da tecnologia, mas não têm capacidade de lidar com ela." A frase é da empresária Mariângela Blois, 43, que adquiriu um iPhone, pela Vivo, no começo de outubro de 2008. No final do mesmo mês, o telefone começou a falhar: apitava, tocava músicas e ligava sozinho.
Na primeira quinzena de dezembro, de acordo com Mariângela, o diagnóstico da Vivo foi de que o celular deveria ser trocado, mas não havia peças em estoque. Segundo a Vivo, "o caso foi uma ocorrência pontual, que já foi regularizada".
A Vivo disse que "foi providenciada a troca do aparelho, de acordo com as condições aceitas pela cliente".
Porém, segundo Mariângela, a troca não havia sido feita até o fechamento desta edição.
A Apple não presta assistência técnica para o telefone no Brasil; diz que as operadoras são responsáveis.
Claro e TIM, outras empresas que vendem o celular, dizem que seu consumidor deve, em primeiro lugar, procurar a loja onde o aparelho foi comprado. A Claro tem um telefone para atender quem comprou via rede ou televendas: 1052.
De acordo com Raul Dalaneze, todas as empresas envolvidas na cadeia de venda do iPhone devem atender ao consumidor. Mas ele sugere que a pessoa procure primeiro a loja onde ele foi adquirido. (GVB)


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