São Paulo, quarta-feira, 14 de março de 2007

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reportagem de capa

Jogo de caixas custa menos de R$ 200

FESTA NO PC Criar um sistema de som digital básico pode custar pouco, mas é preciso investir em placas e em disco rígido

DA REPORTAGEM LOCAL

Quase todo computador novo vem acompanhado de um simpático par de caixinhas de som. Esses alto-falantes não são tratados no diminutivo por acaso. Para tornar os preços dos PCs mais baixos, as fabricantes escolhem caixas com baixíssima potência.
As placas de som que equipam os micros nacionais também não estão entre as mais avançadas do mercado.
O resultado dessa combinação é um mau aproveitamento das funções multimídia do micro, e resta ao usuário se contentar com o som metálico das caixinhas ou investir dinheiro nos equipamentos certos.
O micro não precisa de configurações avançadas para aproveitar ao máximo as músicas de formatos lossless.
As únicas exigências para tocar músicas com qualidade são ter bastante espaço disponível no disco rígido e alto-falantes ou fones de ouvido com bom desempenho.
Tocar músicas com baixa taxa de compressão não exige esforço do processador ou muita memória RAM. Em compensação, é preciso contar com algumas dezenas de gigabytes para armazenar os discos convertidos com alta fidelidade.
Um álbum completo, com 20 músicas, convertido em MP3 convencional de 128 Kbps, ocupa cerca de 60 Mbytes. Se esse mesmo disco for copiado no formato Flac, com qualidade máxima, ele tranqüilamente ocupará mais de 300 Mbytes.
Dessa forma, os aficionados por música, devem contar com discos rígidos de, pelo menos, 80 Gbytes. Com espaço de sobra e músicas com a taxa de bits elevada, a responsabilidade de dar show fica para as caixinhas.

Matemática
A escolha dos alto-falantes é uma equação em que as variáveis são o seu bolso, as configurações do seu PC e o espaço disponível na sua casa.
Quem pretende gastar pouco, deve procurar conjuntos do tipo 2.1, compostos por duas caixas estéreo e um subwoofer. Eles não exigem uma placa de som moderna, pois a ligação entre as três caixas é feita apenas por um cabo simples.
É possível encontrar modelos com preços inferiores a R$ 200, como o Crystal 2.1, da Bright, de R$ 131 (www.submarino.com.br), e o Black 2.1, da Leadership, de R$ 128 (www.leadershop.com.br).
Também não faltam opções mais elaboradas -e caras. Entre elas, os conjuntos mais sofisticados são os Home Theaters 7.1. Eles têm sete canais de áudio e exigem uma placa de som compatível. O saldo para a montagem de um sistema de som desse tipo pode passar facilmente dos R$ 5 mil.
Sozinha, uma placa de som de topo de linha, como a Sound Blaster SB0550 X-FI Elite Pro, pode custar mais de R$ 2.000.
Para quem é apaixonado por música, cinema e games, o investimento vale a pena, pois sistemas com cinco ou mais canais enriquecem a exibição de qualquer conteúdo.
Antes de comparar um modelo de alto-falantes com outro, preste atenção para as siglas PMPO e RMS. As duas são unidades de medida de potência sonora, mas usam métodos diferentes de avaliação.
A PMPO (Peak Music Power Output) é medida de acordo com os picos do áudio alcançados e a RMS (Root Mean Square) é definida de acordo com a potência média do som em situação normal. (JB)


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