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reportagem de capa
Jogo de caixas custa menos de R$ 200
FESTA NO PC Criar um sistema de som digital básico pode custar pouco, mas é preciso investir em placas e em disco rígido
DA REPORTAGEM LOCAL
Quase todo computador novo vem acompanhado de um
simpático par de caixinhas de
som. Esses alto-falantes não
são tratados no diminutivo por
acaso. Para tornar os preços
dos PCs mais baixos, as fabricantes escolhem caixas com
baixíssima potência.
As placas de som que equipam os micros nacionais também não estão entre as mais
avançadas do mercado.
O resultado dessa combinação é um mau aproveitamento
das funções multimídia do micro, e resta ao usuário se contentar com o som metálico das
caixinhas ou investir dinheiro
nos equipamentos certos.
O micro não precisa de configurações avançadas para aproveitar ao máximo as músicas de
formatos lossless.
As únicas exigências para tocar músicas com qualidade são
ter bastante espaço disponível
no disco rígido e alto-falantes
ou fones de ouvido com bom
desempenho.
Tocar músicas com baixa taxa de compressão não exige esforço do processador ou muita
memória RAM. Em compensação, é preciso contar com algumas dezenas de gigabytes para
armazenar os discos convertidos com alta fidelidade.
Um álbum completo, com 20
músicas, convertido em MP3
convencional de 128 Kbps, ocupa cerca de 60 Mbytes. Se esse
mesmo disco for copiado no
formato Flac, com qualidade
máxima, ele tranqüilamente
ocupará mais de 300 Mbytes.
Dessa forma, os aficionados
por música, devem contar com
discos rígidos de, pelo menos,
80 Gbytes. Com espaço de sobra e músicas com a taxa de bits
elevada, a responsabilidade de
dar show fica para as caixinhas.
Matemática
A escolha dos alto-falantes é
uma equação em que as variáveis são o seu bolso, as configurações do seu PC e o espaço disponível na sua casa.
Quem pretende gastar pouco, deve procurar conjuntos do
tipo 2.1, compostos por duas
caixas estéreo e um subwoofer.
Eles não exigem uma placa de
som moderna, pois a ligação
entre as três caixas é feita apenas por um cabo simples.
É possível encontrar modelos com preços inferiores a R$
200, como o Crystal 2.1, da
Bright, de R$ 131 (www.submarino.com.br), e o Black 2.1,
da Leadership, de R$ 128
(www.leadershop.com.br).
Também não faltam opções
mais elaboradas -e caras. Entre elas, os conjuntos mais sofisticados são os Home Theaters 7.1. Eles têm sete canais de
áudio e exigem uma placa de
som compatível. O saldo para a
montagem de um sistema de
som desse tipo pode passar facilmente dos R$ 5 mil.
Sozinha, uma placa de som
de topo de linha, como a Sound
Blaster SB0550 X-FI Elite Pro,
pode custar mais de R$ 2.000.
Para quem é apaixonado por
música, cinema e games, o investimento vale a pena, pois
sistemas com cinco ou mais canais enriquecem a exibição de
qualquer conteúdo.
Antes de comparar um modelo de alto-falantes com outro, preste atenção para as siglas PMPO e RMS. As duas são
unidades de medida de potência sonora, mas usam métodos
diferentes de avaliação.
A PMPO (Peak Music Power
Output) é medida de acordo
com os picos do áudio alcançados e a RMS (Root Mean Square) é definida de acordo com a
potência média do som em situação normal.
(JB)
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