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Heroínas conquistam admiradores
ESPECIAL PARA A FOLHA
O papel de protagonista nos jogos não é mais exclusivo do sexo
masculino pelo menos desde
1996, ano do lançamento da primeira versão de Tomb Raider, um
jogo inovador de aventura e ação.
Não que antes não houvesse
personagens femininas em games, mas foi a heroína Lara Croft
a que mais chamou a atenção, arrebatando multidões de admiradores em todo o mundo. Na vida
real, ela foi representada por diversas modelos e pela atriz Angelina Jolie, no filme de 2001. Em julho deste ano, Jolie vai estrelar a
continuação "Lara Croft Tomb
Raider: A Origem da Vida".
Tomb Raider: Angel of Darkness, o novo jogo da série, tem como uma de suas principais inovações a modelagem de Lara Croft,
cujo corpo agora é formado por
mais de 5.000 polígonos (nos games anteriores, havia só 500).
Outra heroína de destaque é a
sensual espiã Cate Archer, da
bem-humorada série No One Lives Forever. Sua missão não é das
mais fáceis e envolve aniquilar,
sem piedade, dezenas de soldados
inimigos. Archer alia feminilidade e eficiência, transformando
um batom em uma máquina fotográfica e um frasco de laquê em
um maçarico.
Algumas vezes, as mulheres são
até sanguinárias. É o caso de
BloodRayne, cuja versão para PCs
chega em junho. A heroína, uma
detetive vampira que dá nome ao
jogo, tem como hobby dilacerar e
esquartejar nazistas dos anos 30.
Outra heroína sanguinária é Julie Strain, inspirada na modelo
norte-americana homônima e
protagonista de Heavy Metal:
F.A.K.K. 2, lançado em 2000.
Os fãs de anime (desenho animado japonês) foram presenteados em 2001 com Oni, que trazia a detetive Konoko como protagonista. Os jogos estrelados por mulheres atraem boa parte dos homens, sexo dominante quando o
assunto é games. Mas também criam uma empatia positiva com
as mulheres que se arriscam a jogar games.
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