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No exterior, Justiça revê contratos de exclusividade
DA REPORTAGEM LOCAL
Alguns países europeus proíbem a venda do aparelho celular boqueado e exclusivo para
uma operadora e obrigaram a
Apple a rever os planos de venda do celular.
Mas, quando lançou seu gadget mais falado, em 2007, a Apple adotou como estratégia a
venda casada do aparelho com
serviços de telefonia.
Ou seja, só seria possível usar
o iPhone se você tivesse contrato com uma operadora -nos
Estados Unidos, primeiro país
a receber o aparelho, a AT&T
ganhou essa exclusividade-, o
que acabou gerando um mercado paralelo para desbloqueio.
Aos poucos a empresa comandada por Steve Jobs vai
mudando sua estratégia para o
iPhone. Na segunda-feira, a
SingTel anunciou que fechou
acordo com a Apple para oferecer o iPhone em Cingapura, Índia, Austrália e Filipinas, locais
onde também será comercializado por outras operadoras.
Na semana passada, a Vodafone anunciou que vai vender o
iPhone em mais dez países, como Portugal, Itália, Turquia e
África do Sul.
Na Itália, o gadget será comercializado tanto pela Telecom Itália quanto pela Vodafone. "Isso é um sinal definitivo de que a Apple está se rendendo", disse Will Draper, analista
da empresa de mercado Execution, em entrevista à imprensa
internacional. "O modelo inicial da Apple daria ao iPhone
uma rede baseada na exclusividade. Mas, na Europa, onde
Nokia e Sony Ericsson vendem
aparelhos 3G sofisticados, o
iPhone simplesmente não é um
produto tão superior."
Na França, por exemplo, não
é permitida a negociação casada. O aparelho é vendido pela
Orange desbloqueado, e o consumidor escolhe por qual operadora vai habilitá-lo.
Na Alemanha, a Justiça determinou, no ano passado, que
o aparelho deve ser vendido
desbloqueado, com acesso liberado para mais de uma operadora.
(DA)
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