|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Exposição na rede é natural, diz MariMoon
DA REPORTAGEM LOCAL
Desencanada e aberta,
como se define, a estudante Mariana de Souza Alves
Lima, a MariMoon, 25,
gosta de conversar, seja
com um passageiro que
pega o mesmo ônibus que
ela ou com um desconhecido que a achou na internet via alguma das cerca
de 99 mil referências ao
seu apelido listadas no
Google, acumuladas em
nove anos de exposição na
internet.
Dona de um site no Fotolog (www.fotolog.net/marimoon) que recebe,
segundo ela, 450 mil visitantes por mês, a garota de
cabelos cor-de-rosa encara a exposição como natural. "Sempre me expus.
Sou aberta a conhecer pessoas novas, trocar idéias, e
na internet existe essa facilidade de comunicação
com qualquer um", diz.
A exposição digital lhe
rendeu frutos no mundo
real -ela abriu uma loja
virtual (www.marimoon.com.br/loja) de
roupas e acessórios. No
ano passado, foi convidada
para ser "embaixadora" de
uma marca de sandálias
femininas.
Mas, como tudo na vida,
como faz questão de ressaltar, a agitação on-line
também lhe rende dores
de cabeça.
"Se você procurar por
MariMoon no Orkut, vai
encontrar mais de 400
perfis fakes [falsos]. Você
imagina... Sou um cara,
quero seqüestrar uma
criança rica, sei que ela está na comunidade "Eu amo
a Marimoon" e tento fazer
contato. Essa coisa me dá
medo", diz.
Para dosar a exposição,
MariMoon evita postar fotos da família ou falar sobre seus relacionamentos.
"Tem muita coisa da minha vida de que eu não falo na internet. Não falo
onde estudo, onde moro.
Antes de postar, você tem
que ter consciência sobre
o que vai dizer para as pessoas", ensina.
(DA)
Texto Anterior: Uma questão de privacidade Próximo Texto: Jovens compartilham on-line sua vida particular Índice
|