São Paulo, quarta-feira, 15 de agosto de 2007

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Onde encontrar o recheio

Programas, músicas e vídeos trazem vida aos aparelhos de bolso; saiba como fazer e quanto custa adicionar conteúdos

MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Sair com uma mulher lindíssima ou com um homem maravilhoso pode ser muito bom; mas, se não houver sobre o que conversar, o encontro corre o risco de ser desastroso.
No caso dos portáteis, o panorama não muda muito de figura: um belo aparelho desprovido de conteúdo acaba sendo limitante para o usuário.
Celulares inteligentes e computadores de mão estão entre os equipamentos móveis com maior potencial para ganhar funcionalidades. Sites trazem opções de programas sob medida para as telinhas, transformando aparelhos compactos em escritórios ambulantes.
Os serviços de conteúdo para celulares contam com a oferta de um bom cardápio -mas há controle exercido pelas operadoras para coibir o uso de itens que não sejam fornecidos por elas. Isso faz com que o consumidor acabe se tornando refém dos itens disponíveis e, principalmente, dos preços praticados pelas operadoras.
Além de pagar por músicas, vídeos e jogos adquiridos, muitas vezes é preciso arcar com o custo do acesso à internet pelo portátil, o que pode encarecer bastante a fatura no final do mês. Na maioria das vezes, os serviços oferecidos pelas operadoras só podem ser acessados pelo próprio celular.
Esse tipo de controle ajuda a proteger o direito autoral de artistas e produtores e o interesse das próprias empresas, mas também limita as opções de uso do aparelho, que não pode ser preenchido como o consumidor bem entender.
O mesmo vale para outros portáteis, como o tocador campeão em popularidade, o iPod, da Apple, que também apresenta restrições quanto ao conteúdo que pode comportar.


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