Lutas, monstros e zumbis são atração nos estandes da Tokyo Game Show

Reprodução

Imagem de Resident Evil 5, que é ambientado na África e deve ser lançado no ano que vem

THÉO AZEVEDO
ENVIADO ESPECIAL A CHIBA

Berço de gigantes como Sony e Nintendo, o Japão sediou na semana passada a feira Tokyo Game Show 2008, última chance de espiar os lançamentos do final do ano e as promessas para 2009. Mais de mil jogos foram exibidos por 209 empresas, com destaque para velhos conhecidos, como Resident Evil e Street Fighter, muitos RPGs e alguns projetos bastante originais, entre eles LittleBigPlanet e Let's Tap.
Comemorando 25 anos de existência, a Capcom fez a festa em seu estande com Street Fighter IV, que reúne personagens clássicos, como Chun-Li e Ryu, e apresenta visual repaginado. Ainda assim, Resident Evil 5 foi o protagonista da feira, com sanguinolentas lutas contra zumbis na África. Ambos chegam em 2009.
Se a idéia é esquentar os dedos ainda neste ano, Let's Tap pode ser a solução. Do criador de Sonic, Yuji Naka, o game deixa o Wii Remote em uma caixa. Para interagir com vários minigames o jogador deve apenas tamborilar com os dedos em uma caixinha.
Carente de idéias originais, a indústria tem em LittleBigPlanet um exemplo a seguir: bonecos de pano são os protagonistas de uma aventura para até quatro participantes, que usam um avançado sistema de física para superar as fases e podem criar conteúdo. Para PS3, o jogo chega em 21 de outubro.
A Microsoft depositou boa parte de suas fichas em Star Ocean: The Last Hope, um RPG tido como mais um passo na árdua luta para fazer o Xbox 360 cair nas graças dos orientais.
O campeão de popularidade em território nipônico, contudo, ainda é Monster Hunter 3, que nem é bem um RPG.
Logo no primeiro dia de feira, restrito à imprensa e a executivos, as filas para jogar alcançaram quatro horas de espera. O sacrifício, para os proprietários do Wii, é mais que válido, já que o jogo não tem data de lançamento definida. Saiba mais sobre o evento nesta edição.


Próximo Texto: Mercado de games: Executivo japonês defende integração
Índice