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Proteja a navegação de seus filhos
PEDOFILIA > Projeto HackerTeen dá dicas para famílias usarem melhor o computador e a internet
DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Após a aprovação, pela CPI da Pedofilia, da quebra do sigilo de 3.261 álbuns privados publicados na rede social Orkut, que pertence ao Google, pais e filhos se viram às voltas com questionamentos sobre como evitar o ataque de criminosos pela internet.
Para Cláudia Bozzo, psicopedagoga do projeto HackerTeen, feito em parceria com a ONG SaferNet Brasil, o relacionamento entre pais e filhos é o primeiro fator importante para a proteção contra criminosos.
"Os pais devem puxar o assunto de forma descontraída, sem dar sermão. É preciso mostrar aos filhos que o computador, assim como a balada, também apresenta perigo", afirma.
O HackerTeen (www.hackerteen.com.br) indica que famílias com crianças mantenham o computador em uma área comum da casa. "Aos mais velhos pode-se dar um voto de confiança e deixá-los usar o micro no quarto, pois eles têm um maior discernimento entre o que é certo e o que é errado."
Outra dica é estabelecer horários e regras para a utilização do micro. Em primeiro lugar, as tarefas da escola e, só depois, a navegação na internet.
A regra básica de "não falar com estranhos" também deve ser aplicada à internet. E-mails e mensageiros instantâneos, como MSN e GoogleTalk, devem ser utilizados para estabelecer contato com amigos e conhecidos, e não com amigos apenas virtuais.
"As crianças e adolescentes nunca devem dar endereço, nome dos pais, local onde estudam, bairro em que moram", afirma Cláudia.
Caso encontrem material indevido no computador do filho ou observem atividades suspeitas em sites que eles visitam, os pais devem fazer denúncias -no site da SaferNet (www.denunciar.org.br) há espaço para isso.
Qualquer material suspeito deve ser guardado, e não apagado, pois pode servir como prova contra criminosos.
13
mil é o número aproximado de denúncias
únicas sobre pornografia infantil recebidas pela SaferNet nos três primeiros
meses deste ano. Cerca de 87% das denúncias são de páginas do Orkut
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