|
Próximo Texto | Índice
IDIOMAS ON-LINE
Confira sites para aprender inglês, alemão e polonês; faça testes gratuitos para checar seus conhecimentos
Internet dá aulas de línguas estrangeiras
MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL
Agenda lotada de compromissos de trabalho e sem tempo algum para frequentar escolas de
línguas estrangeiras. Não há mais
desculpas para deixar de estudar e
continuar falando um inglês macarrônico. A internet tem centenas de cursos on-line. Com disciplina, segundo os organizadores
das ciberescolas, é possível sair do
zero e ganhar fluência.
Mas isso não é consenso entre
coordenadores pedagógicos das
escolas consultadas pela Folha.
Alguns acreditam que é possível
usar somente a internet como ferramenta para aprender um idioma. Outros opinam que a rede
mundial pode resolver o problema, mas é necessária a presença
do aluno, pelo menos para um
contato mínimo.
Essa é a opinião de Katia Sanson, professora da Aliança Francesa, em São Paulo, que há três
anos começou a desenvolver estudos para futuras aplicações na internet com a direção da escola e
outros colegas.
As escolas convencionais de
idiomas foram as primeiras a
apostar na rede. A Alumni, por
exemplo, tem cursos de inglês on-line -com módulos para os níveis básico, intermediário e avançado- há dois anos e meio.
Os alunos contam hoje com recursos de chat pelo teclado, mas,
até o final do ano, segundo Viviane Vladimirschi, supervisora de
cursos on-line, a escola deverá
implementar chat de voz, e os alunos de cursos regulares poderão
acessar o site para usá-lo como
complemento.
Outra escola que apostou na internet para alunos sem tempo foi
a Cultura Inglesa.
No ano passado, Colin Paton
deixou a direção dessa instituição
e assumiu o conteúdo do site Cultura Inglesa Online, que oferece
vários recursos gratuitos aos internautas.
O destaque, porém, são os cursos pagos com chat de voz, em
que o aluno pode marcar hora
com o professor para bater papo
on-line. Segundo Paton, desde
que o site abriu, em setembro passado, já se cadastraram 70 mil
pessoas.
Quem não quer pagar um tostão para estudar um idioma também tem sua vez na rede mundial.
Há centenas de sites que oferecem
cursos gratuitos. A maioria deles,
no entanto, usa esse artifício para
atrair o público para o conteúdo
pago.
Ou seja, ao chegar aos níveis intermediário ou avançado, o aluno
vai encontrar poucos recursos para poder seguir adiante.
Para fugir desse artifício, o interessado precisa munir-se de uma
série de ferramentas: além de estar inscrito em um curso on-line
(veja quadro), é preciso ter na lista
de favoritos bons ciberdicionários
e endereços para exercícios de
gramática. Também é aconselhável ler jornais estrangeiros e textos
complementares sobre assuntos
de seu interesse.
Para checar a pronúncia correta
de uma palavra, o internauta encontra na rede dicionários com
recursos de áudio. Sites com cursos gratuitos têm salas de bate-papo em que o internauta pode encontrar colegas para praticar o
idioma desejado.
Na opinião de alguns profissionais, no entanto, é preciso que o
aluno tome contato com professores para praticar a comunicação oral e corrigir exercícios. Nesse ponto, Viviane Vladimirschi
acredita que o aluno vai poder
abrir mão das salas convencionais
somente com a melhora da velocidade da conexão.
Além de um PC com acesso à internet, o ciberaluno precisa de
placa de som, microfone e caixas
acústicas (ou fones de ouvido).
Próximo Texto: Confira dicas Índice
|