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São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2003

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NAVEGANDO EM BUSCA DE EMPREGO

Brasileiros também visitam sites para divulgar currículos e encontrar colocações

Pesquisa de vagas mobiliza internautas




ANA PAULA DE OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Arranjar emprego está cada vez mais difícil e ninguém pode descartar chances de encontrar uma vaga. Foi atrás de uma colocação que 17 milhões de internautas de todo o mundo deram seus cliques no mês de abril. Os caçadores de emprego representam nada menos que 13% do total de pessoas que navegam frequentemente na internet, segundo o Nielsen/Net- Ratings.
Isso significa mais que o dobro do total de internautas que, no Brasil, acessam a rede de casa. Os brasileiros também usam a internet para divulgar seus currículos ou encontrar uma vaga: em maio, segundo o Ibope eRatings, 1,236 milhão de pessoas visitaram sites especializados nessa área -15,52% dos internautas ativos (que acessam a rede pelo menos uma vez por mês). Apesar de significativo, esse índice já chegou a ser mais alto neste ano: em janeiro, o público de sites de empregos representou 18,80% dos visitantes frequentes da internet.
Não é à toa que isso acontece, pois o desemprego é um dos maiores problemas a afligir tanto países subdesenvolvidos, como o Brasil, quanto gigantes como os Estados Unidos (veja boxe). No Brasil, 12,8% da população está desempregada. O total de empregados é de 18,244 milhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
São números que justificam a atração dos sites de colocação de profissionais e fazem com que todos os grandes portais criem áreas específicas para atender a esse público. UOL, iG e Terra, por exemplo, colocam já nas suas primeiras páginas botões de acesso aos canais de empregos. Empresas tradicionais de recursos humanos também lançam ramos eletrônicos.


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