DA REPORTAGEM LOCAL

A possibilidade de trabalhar fora do país e ganhar em dólar ou em euro não é uma opção distante do internauta brasileiro. Muitas páginas na internet oferecem cadastro de currículo e busca de emprego em praticamente todos os países do mundo.
Essa possibilidade, porém, ainda é restrita aos profissionais que possuem, pelo menos, um mínimo de fluência em outro idioma, já que a maioria dos sites que oferecem esse serviço não está escrita em português.
"Quanto maior o nível de fluência no idioma, melhores e maiores são as chances do candidato se sobressair em um processo seletivo internacional", afirma Jean Callahan, vice-presidente da consultoria AT Kearney. Ela garante ainda que o conhecimento de termos técnicos e específicos na área de atuação são determinantes para excluir aqueles que não o possuem e garantir uma boa colocação lá fora.
Para que o internauta não use a desculpa de não possuir dinheiro ou tempo suficientes para fazer um curso de idiomas, a internet está repleta de aulas digitais gratuitas (leia mais na pág. F3).
Contudo, assim como em sites brasileiros, é indispensável ter cuidado ao assinar serviços pagos, já que provavelmente o pagamento deverá ser feito em dólar.
Gratuito, o site www.eurojobs.com possibilita cadastro de currículos e busca por emprego dividido por perfil profissional (veja mais opções no quadro acima).
Uma outra técnica para trabalhar fora do país é entrar na página da empresa escolhida e procurar pelo banco de dados de profissionais, se ela oferecer.
Se não, busque no site o responsável pelo departamento de recursos humanos e escreva detalhando por que gostaria de fazer parte do corpo de funcionários e o quanto aumentaria a produtividade da empresa. Aliás, esse conselho, dado por Lara Rossetti Machado, coordenadora de recrutamento e seleção de efetivo da Across RH, serve não só para quem pretende trabalhar no exterior mas também para quem procura um emprego dentro do país. (APO)


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