DA "TECHNOLOGY REVIEW"

Os fantasmas dos gigantes desaparecidos -como a CompuServe, a AOL, a Netscape, o Napster e mesmo o Yahoo!- assombram as redes sociais.
Aquelas empresas, hoje em dificuldades ou mortas, serviam como portais de entrada para a internet, onde os usuários inexperientes se reuniram durante um período de tempo, mas onde se tornaram, ao final, impacientes -saindo dali para conquistar novos espaços.
O Facebook e o MySpace sabem disso e se esforçam agora para atingir o equilíbrio entre abertura e controle. Eles também lutam contra a maldição das modas passageiras. Para Danah Boyd, doutoranda, na Universidade da Califórnia em Berkeley, que estuda as redes sociais, é como se fossem bares muito freqüentados.
"Um lugar é superlegal quando todos os seus amigos passam por lá", disse. "Depois, todo tipo de gente também aparece. O bar fica socialmente lotado quando a ex-namorada se encontra na outra ponta do balcão conversando com um sujeito estranho. Quanto tempo vai demorar até que essa pessoa diga: "Chega. Vou sair daqui'?"