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Munição para o mal
JULIANO BARRETO
ENVIADO ESPECIAL A LAS VEGAS
Criar maneiras novas de alcançar um objetivo é a missão
dos hackers, que podem destravar funções em aparelhos, melhorar mecanismos para resfriar cerveja, resolver problemas de redes sem fio e usar o telefone fixo para roubar a sua senha do banco. Essa lista de tarefas é um resumo das atrações
da Defcon (www.defcon.org),
a maior e mais tradicional convenção de hackers do mundo.
O evento, que aconteceu no
primeiro final de semana deste
mês, reuniu em Las Vegas cerca de 5.000 especialistas em informática e apresentou as técnicas que estarão à disposição
dos cibergolpistas.
As armas mais perigosas não
serão os computadores, mas
sim os telefones. Os aparelhos
fixos, os celulares e os smartphones servirão como ferramenta para os estelionatários.
Essas técnicas exploram tecnologias como o VoIP (telefonia via internet ) e as MMS
(mensagens multimídia), mas a
arte de enganar ainda é a principal força por trás dos roubos.
A malandragem está presente nos ataques mais modernos,
como a falsificação de identidades eletrônica, e nos mais inusitados, como o Teddy-Net, um
urso de pelúcia com mecanismos de acesso sem fio escondidos sob seu inocente sorriso.
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