DA REPORTAGEM LOCAL

Mal o Google lançou sua nova rede social, o Buzz (buzz.google.com), na semana passada, e começaram a surgir reclamações sobre invasão de privacidade. A empresa respondeu rapidamente, fazendo alterações no serviço.
Semelhante ao Twitter, o Buzz permite compartilhar textos, fotos e vídeos e pode ser integrado a outros serviços, como o Twitter e o site de compartilhamento de fotos Flickr. A rede funciona dentro do Gmail, o serviço de e-mail do Google.
Uma das principais críticas diz respeito a um recurso que era apresentado como trunfo: o de seguir automaticamente os contatos mais frequentes do Gmail. O ataque mais virulento partiu da blogueira Harriet Jacob. No texto "F* you, Google" (Vá se f*, Google -leia em bit.ly/fugoog, em inglês).
O Google desativou o recurso de seguir automaticamente os contatos mais frequentes do Gmail e passou a apresentá-los como sugestões.
Além disso, desabilitou a integração automática com o Reader e o Picasa Web Albums -textos e fotos compartilhados nas duas ferramentas só aparecerão no Buzz se o usuário assim escolher. Se você quiser desativar o serviço, vá ao Gmail, role até o final da página e clique em Desativar Buzz.

Repercussão
Nas primeiras 56 horas depois do lançamento do serviço, foram postados mais de 9 milhões de mensagens e comentários, segundo o Google.
Suas investidas anteriores em mídias sociais não foram tão bem sucedidas. Menos popular do que o Facebook e o MySpace, o Orkut só decolou em países como Brasil e Índia.
A despeito dos imbróglios de privacidade, o Buzz foi, em geral, bem recebido pela mídia especializada.
"O Google pode ter finalmente entendido as mídias sociais, mesmo que tenha havido alguns grandes escorregões no caminho", escreveu o blog Mashable (leia em bit.ly/mashbuzz, em inglês).
(RAFAEL CAPANEMA)


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