São Paulo, quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

games

Comande operações na 3ª Guerra

Em World in Conflict, jogador dirige unidades militares dos EUA contra invasores da União Soviética

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

World in Conflict introduz um jeito diferente de jogar estratégia em tempo real. O fato de não ser necessário explorar recursos naturais do cenário ou construir uma base, com edifícios de variadas funções, faz o game ganhar tons de ação.
De acordo com a realidade alternativa da trama, a União Soviética não entrou em colapso depois da Guerra Fria. Pelo contrário: fortaleceu-se o suficiente para invadir maciçamente o território norte-americano. O resultado, como se pode imaginar, é a Terceira Guerra Mundial.
As batalhas se desenrolam em cidades norte-americanas -Seattle é a primeira delas-, dando um tom dramático à campanha para um jogador que, ao longo de 14 missões, vê cenários urbanos dizimados pela guerra.
A campanha é protagonizada pelos EUA, que conta ainda com o auxílio da Otan (aliança militar de países do Atlântico Norte) em algumas missões.
O ponto de vista do inimigo é deixado de lado, já que a União Soviética está disponível apenas no modo multijogador. Mas a ausência não chega a ser um ponto fraco, pois as partidas on-line ou em rede, para até 16 jogadores, são o que World in Conflict oferece de melhor.

Economia diferente
No jogo, as unidades são alistadas através dos pontos de reforço, que acabam funcionando como uma espécie de moeda. Cada unidade possui um determinado valor, e o orçamento é limitado; logo, administrá-lo com sabedoria é essencial.
Quando uma unidade é destruída, os pontos utilizados na aquisição retornam lentamente à conta do jogador. É um alento, mas compensa fazer o máximo para mantê-las vivas no campo de batalha, pois, com o tempo, elas adquirem experiência e tornam-se mais letais e resistentes.
O game não está entre os mais bonitos da atualidade, mas tem gráficos competentes, que recriam com fidelidade a atmosfera de uma guerra, principalmente nas explosões e na ação quase ininterrupta.
Para jogar World in Conflict, é necessário, no mínimo, um micro com processador de 2 GHz, 512 Mbytes de memória (1 Gbyte para Windows Vista), 8 Gbytes de disco rígido, DVD-ROM, placa de vídeo 3D de 12 Mbytes e Windows XP ou Vista. Ao menos, o preço do game é camarada: R$ 59 (0/xx/11/ 3889-5841).
Em 2008, ele será lançado para Xbox 360, console que tem se mostrado como uma plataforma viável para os jogos de estratégia em tempo real, que nunca conseguiram se firmar nos consoles. A demo para PC, com 1,2 Gbyte, está disponível em demo.worldinconflict.com/us.


Texto Anterior: Canal aberto - José Antonio Ramalho: Imprima um livreto com o Word
Próximo Texto: Banho de loja: Coração do PSP remodelado continua o mesmo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.