São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

fotografia

Celulares começam a desafiar câmeras

QUASE LÁ>>Telefones como o Renoir, da LG, trazem lentes de grife e alta resolução; mas faltam recursos como zoom ótico

Divulgação
Celular Renoir KC910q, da LG, à venda no país, tem câmera de 8 Mpixels e tela sensível ao toque

DA REPORTAGEM LOCAL

Com câmeras cada vez mais potentes, os telefones celulares ousam rivalizar com as máquinas fotográficas digitais -ao menos, com as ultracompactas, feitas para caber no bolso.
Modelos como o C905, da Sony Ericsson, atingem respeitáveis 8 Mpixels.
(Mas lembre-se: apesar do alarde feito por fabricantes e de certa crença generalizada, o número de Mpixels não é determinante para qualificar uma câmera -devem ser observados fatores como a qualidade das lentes e o tamanho do sensor de imagem.)
Oito Mpixels é também o número mágico do celular Renoir KC910q, da LG.
Assim como a câmera Cyber-shot DSC-T700, da Sony (leia abaixo), o celular tem tela sensível ao toque.
Com lentes da grife alemã Schneider-Kreuznach, o Renoir captura boas imagens.
A câmera vai até ISO 1.600, nível de sensibilidade que permite tirar fotos sem flash em ambientes mais escuros -a contrapartida é o alto nível de granulação da imagem gerada.
Recursos como detecção de rostos e de sorriso funcionaram bem nos testes da Folha.
O flash teve performance satisfatória quando o assunto estava a curta distância (cerca de dois metros).
Com resolução máxima de 640x480 pixels, os vídeos feitos pelo Renoir também têm boa qualidade.
A maior decepção com a câmera fica por conta da ausência de zoom ótico.

Celular
O Renoir conta com bons recursos. Há Wi-Fi e suporte a 3G (padrão de telefonia móvel que permite maior velocidade de transferência de dados).
A interface é limpa, intuitiva e amigável. A tela sensível ao toque responde com rapidez e precisão aos comandos.
Para quem sente falta de resposta tátil, é possível ativar diferentes tipos de vibração quando a tela é pressionada.
Uma funcionalidade interessante é a de acrescentar widgets -pequenos aplicativos, como relógio, calendário e previsão de tempo- à tela inicial.
Apesar de ser possível operar o aparelho usando apenas os dedos, há uma canetinha incluída. O problema é que, em vez de ser armazenada dentro do próprio celular, ela tem que ficar pendurada no aparelho em um incômodo acessório.
Os aplicativos para reprodução de vídeo e música são competentes. No entanto, o celular adota um padrão próprio de fones de ouvido, diferente dos tradicionais, de 3,5 mm -para usar fones comuns, é preciso usar um adaptador que, ao menos, está incluso.
O navegador padrão deixa a desejar -apesar de exibir os sites de maneira similar à que eles aparecem em um computador, o sistema de zoom é pouco prático. Uma solução é recorrer ao gratuito Opera Mini (www.operamini.com).
O preço sugerido é de R$ 1.799. (RAFAEL CAPANEMA)


Texto Anterior: Microsoft dá 25 Gbytes de disco virtual
Próximo Texto: Telefone faz imagens de 8 Mpixels e registra vídeos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.