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BANDA LARGA MESMO
Oferta de planos de acesso rápido à internet aumenta, mas área de cobertura ainda é limitada
Conexão doméstica alcança até 8 Mbps
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo com a evolução contínua das tecnologias de acesso e o
aumento na velocidade dos planos disponíveis, a área de cobertura da banda larga no Brasil ainda está longe de alcançar todo o
país. Na cidade de São Paulo, onde há pelo menos três empresas
que oferecem um bom leque de
opções, nem todas as ruas são
atendidas pelos concorrentes.
O consumidor pode optar entre
os dois tipos de conexão mais difundidos: a ADSL, por telefone, e
a conexão por meio de cabo de
TV. Outras opções, como o acesso
via satélite e as redes sem fio, ainda têm preços e condições de contratação pouco atraentes para
moradores de áreas urbanas.
As conexões feitas com a tecnologia Asymmetric Digital Subscriber Line, como o Speedy, da Telefônica, têm cobertura bastante
ampla pois utilizam a estrutura da
rede de telefonia convencional
para realizar as transferências de
dados. Esse ponto forte é também
um problema para o aumento nas
velocidades máximas oferecidas.
Dependendo da distância entre
a casa do assinante e a central telefônica mais próxima, podem haver variações nas velocidades de
download. Daí o termo "assimétrico" na sigla. É por isso que nem
sempre os planos mais rápidos
podem ser adquiridos em regiões
cobertas pela prestadora de serviço, fato que deve começar a mudar com a adoção do padrão
ADSL2+, que é mais flexível.
Quem assina um plano de conexão via ADSL também precisa assinar um provedor de acesso. Essa
exigência não é feita pelas empresas que oferecem acesso via cabo,
mas há um porém. Enquanto a
mensalidade de um provedor de
acesso custa cerca de R$ 20, a assinatura de TV paga pode facilmente ultrapassar os R$ 60 mensais.
A contratação da televisão por
assinatura pode ser dispensada,
mas essa opção pode fazer com
que os preços dos serviços e das
mensalidades do acesso em banda larga aumentem. Isso prejudica novos assinantes, mas, por outro lado, ajuda quem já usa a TV
paga por algum tempo. O Vírtua,
por exemplo, cobra taxas diferenciadas para clientes com algum
tempo de assinatura.
Instalação
Praticamente todos os computadores fabricados nos últimos
anos já têm o acessório essencial
para receber uma conexão rápida,
a placa de rede. Os sistemas operacionais mais usados são reconhecidos e as configurações do
micro dependem das tarefas que
o usuário deseja realizar.
Para visitar sites e receber e-mails, até as máquinas mais modestas conseguem dar conta do
recado. Para entrar na internet veloz, porém, é preciso mais do que
isso. A prestadora de serviço precisa fazer uma visita para realizar
configurações necessárias.
No caso dos planos ADSL, tudo
é mais fácil. Por meio de um modem especial, alugado pela operadora, basta informar os endereços
de rede e se conectar. Prova dessa
facilidade é que usuários mais experientes podem fazer a instalação sozinhos, com ajuda de um
pacote que vem via correio.
Essa independência não ocorre
com assinantes de serviços de internet via cabo. Quem mora em
apartamento tem a vida facilitada
pela estrutura das antenas coletivas, mas quem mora em casa pode encontrar dificuldades para
transferir os cabos da rua.
As dificuldades nas modalidades de instalação podem acabar
refletidas nos preços praticados
pelas concorrentes. Em planos
promocionais, porém, as taxas
ganham descontos ou até mesmo
deixam de ser cobradas.
(JB)
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