DA REPORTAGEM LOCAL

Na cidade de São Paulo e nas maiores metrópoles paulistas, a disputa entre as principais provedoras de acesso rápido é bastante acirrada. Entre uma promoção e outra, porém, detalhes importantes sobre o serviço podem passar despercebidos e gerar problemas.
Quem já assina um plano de banda larga e está sendo assediado por propostas da concorrência deve tomar cuidado. Cancelar um contrato antes do prazo de duração inicial, que geralmente é de 12 meses, é motivo para o pagamento de multa. Algumas prestadoras chamam essa cobrança de "reposição da taxa de instalação", e os valores exigidos podem variar dependendo de promoções.
A saída é barganhar com as empresas e ver qual delas oferece mais vantagens a médio prazo. As altas velocidades oferecidas, principais vedetes atualmente, devem ser analisadas com cuidado por quem vai assinar banda larga pela primeira vez.
O usuário iniciante pode desperdiçar dinheiro comprando um produto que não é adequado às suas necessidades, pois nem sempre é preciso contratar o plano mais caro.
Todos os especialistas ouvidos pela Folha afirmaram que os pacotes com conexão de 1 Mbps são rápidos o suficiente para acessar páginas com vídeos e para usar programas de bate-papo.
Os planos com taxas de transferência maiores devem ser usados apenas por aqueles que fazem uso de softs gráficos específicos e precisam transferir arquivos grandes pela internet.
Mas quem subestima a quantidade de dados que baixa e envia para a rede também pode ter custos adicionais. Os planos mais baratos costumam limitar a quantidade de dados que passam pelo PC mensalmente.
O cálculo dessa barreira, dependendo da prestadora de serviço, pode somar o total de Mbytes enviados e recebidos. No caso de usuários de programas de troca do tipo P2P, como o BitTorrent, que enviam muitos dados, esse detalhe pode ser o começo de uma cara dor de cabeça, uma vez que o Mbyte adicional pode custar até R$ 0,10. (JB)


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