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Projetos visam compartilhar acesso à rede
JOHN MARKOFF
DO "NEW YORK TIMES"
Nos EUA, a banda larga já é amplamente disponível e a fase atual
é a de substituição dos cabos e das
linhas telefônicas por serviços
sem fio. Um exemplo dessa nova
etapa acontece na Costa Oeste,
onde a Mushroom Networks e a
WiBoost Inc. criaram protótipos
com potencial inovador.
Ambas desenvolvem sistemas
sem fio que permitem a um grupo
de vizinhos compartilhar suas conexões de banda larga por cabo
ou por linha telefônica.
O resultado é que, segundo os
desenvolvedores, é possível dividir recursos e conseguir baixar arquivos até dez vezes mais rápido.
A WiBoost tem planos para patentear a antena que permite o
acesso sem fio compartilhado por
cerca de US$ 300. Em áreas planas, esse sistema permitiria a troca de dados em casas separadas
por vários quilômetros e o kit de
instalação seria montado pelo
próprio usuário. Por outro lado, a
Mushroom Networks faz testes
com um aparelho chamado access point aggregator, que é parecido com os roteadores sem fio e
pode ligar residências próximas.
A princípio, os dois projetos
têm o potencial de abaixar os custos de acesso via banda larga e de
levar a internet para mais pessoas.
Isso, contudo, gera um grande
impasse com os provedores de
acesso. Muitos deles criam restrições para o compartilhamento de
pontos de acesso. As donas dos
projetos experimentais, por outro
lado, dizem que elas não serão
uma espécie de Napster.
Os projetos usam uma técnica
semelhante à das redes sem fio do
tipo mesh, que estendem o alcance do Wi-Fi compartilhando dados entre vários receptores espalhados. Nesse caso, os protótipos
se aproveitam de uma característica infalível dos internautas.
Mesmo visitando muitos sites e
baixando muitos e-mails e músicas, os usuários sempre deixam
suas conexões ociosas.
Tradução de Juliano Barreto
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