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Netbook seduz, apesar de carências
Dimensões reduzidas e teclado confortável são pontos fortes, mas máquina tem apenas duas portas USB
RAFAEL CAPANEMA
DA REPORTAGEM LOCAL
Basta uma olhadela no HP
Mini 1000 para constatar que
se trata de um dos netbooks
mais elegantes do mercado.
O modelo testado pela Folha, com tela de dez polegadas,
vem com Windows XP Home,
processador Intel Atom de 1,6
GHz, memória de 1 Gbyte, disco rígido de 60 Gbytes e Bluetooth. Com essas características, ele sai por US$ 444,99 em
www.shopping.hp.com -segundo a HP, a máquina deve
estar à venda no Brasil a partir
de abril.
É possível optar por armazenamento em drive de estado
sólido (sem partes móveis) de 8
ou 16 Gbytes e por Linux.
O Mini 1000 é bastante leve:
tem 1 kg -isso com a bateria de
três células, que permite cerca
de 2h40 de autonomia.
Com apenas 2,5 cm de altura,
ele é mais fino do que concorrentes como o Eee PC 1000H,
da Asus, e o Mobo de dez polegadas, da Positivo.
Seu ponto forte é o teclado,
com 92% do tamanho de um
modelo convencional. Algumas
teclas, como o número 1, são
reduzidas, mas a experiência
de digitação é das mais agradáveis nessa categoria, em que teclados diminutos costumam
castigar o usuário.
A posição lateral dos botões
do touchpad pode incomodar
no início, mas não tarda se
adaptar a ela.
O armazenamento de 60
Gbytes, apesar de suficiente
para uma máquina com foco no
acesso à internet, é inferior ao
da concorrência, que chega a
oferecer 160 Gbytes.
Brilhosa, a tela remete aos
novos MacBooks, laptops da
Apple. Apesar de dar um toque
de sofisticação ao netbook, essa
característica prejudica o uso
ao ar livre com sol forte ou em
locais com muitas lâmpadas, já
que a tela é bastante refletiva.
Sem justificativa
Algumas escolhas da HP para
o Mini 1000 são aparentemente injustificáveis.
A primeira: há apenas duas
portas USB -a maioria dessas
máquinas conta com três.
A segunda: existe apenas
uma conexão de áudio para fone de ouvido e microfone -ou
se usa um, ou se usa o outro.
Uma alternativa para quem
pretende conectar dois desses
dispositivos ao mesmo tempo é
comprar uma pequena placa de
som USB -o efeito colateral,
além do gasto extra, é que restará apenas uma das preciosas
portas USB.
A terceira: não há uma saída
VGA comum. O que existe é
uma porta proprietária da HP,
que exige um adaptador para
conectar um monitor externo.
Detalhe sórdido: o acessório
ainda não está à venda.
Se descontadas essas deficiências, o Mini 1000, com performance satisfatória para tarefas básicas, como edição de
textos, é uma boa opção para
quem busca alta portabilidade
aliada a um teclado confortável.
Linux atraente
O visual da interface criada
pela HP para a edição do Mini
1000 com Linux foi bastante
elogiado por sites especializados, como o Ars Technica.
Veja como obter esse visual
em qualquer máquina com
Ubuntu em folha.com.br/circuitointegrado.
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