São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 2008

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Boa experiência depende de condições especiais

DA REPORTAGEM LOCAL

Para aproveitar o que de melhor o 3G tem a oferecer, é preciso estar no lugar certo na hora certa. É essa a conclusão a que chegou a Folha ao testar os serviços das operadoras Claro e TIM com celulares das marcas HTC, LG, Nokia, Samsung e Sony Ericsson.
A reportagem percorreu as regiões Norte, Sul, Leste, Oeste e central da cidade de São Paulo e constatou que a cobertura da Claro é bem superior à da TIM, ainda parcial ou inexistente em alguns bairros.
Em áreas com boa cobertura 3G, a exibição de sites e o download de arquivos foram rápidos. Fora dessas condições, porém, muitas páginas demoraram até três minutos para ser exibidas ou simplesmente não abriram -mensagens acusando "falha na conexão" foram freqüentes.
Até estar dentro de um prédio muito fechado pode mudar a velocidade da conexão.
Outro inconveniente é que, em alguns celulares, o usuário é obrigado a esperar a página inicial do portal da operadora carregar antes de poder navegar em sites de sua preferência.
A experiência de acesso à internet varia bastante de acordo com o aparelho usado. Alguns celulares têm telas pequenas demais e com baixa resolução, o que torna a navegação desconfortável.
Quando o site visitado não tem uma versão adaptada para as diminutas telinhas dos aparelhos, as informações ficam dispostas de forma confusa -culpa de alguns navegadores instalados nos celulares, que deixam a desejar.
Uma boa opção é instalar o browser gratuito Opera Mini (www.operamini.com), que exibe a página de forma quase igual à que ela aparece em um PC -depois de carregado o site, basta escolher uma área da página a ser ampliada.

Vídeo
O YouTube funcionou bem em celulares de ambas as operadoras, com ligeira vantagem para a Claro. Foi possível assistir a vídeos mesmo em áreas sem 3G, mas, nesse caso, ocorreram mais travamentos.
Videochamadas só foram bem-sucedidas em condições ideais: de TIM para TIM e de Claro para Claro, e somente quando ambos os usuários estavam em áreas com 3G.
Em tese, é possível fazer videochamadas entre usuários de operadoras diferentes. As tentativas da Folha, porém, foram frustradas: a pessoa com aparelho da TIM conseguiu transmitir sua imagem para o usuário da Claro, mas a recíproca não foi verdadeira. Se um dos interlocutores da videochamada não estiver em uma área com cobertura 3G, não é possível nem completar a ligação. (RC)


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