São Paulo, quarta-feira, 18 de agosto de 2004

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SEGURANÇA

Sistema de votação digital gera polêmica

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a aproximação das eleições, as urnas eletrônicas voltam a suscitar polêmicas sobre sua segurança. "Está pior do que em 2002", afirma o engenheiro Amilcar Brunazo (www.votoseguro.org), que foi contratado pelo PDT para estudar o sistema de votação eletrônica.
Segundo ele, as urnas pioraram porque os votos não serão impressos, o que dificulta a auditoria dos resultados, e o TSE optou pela geração de um arquivo com a lista de votos.
"Com o registro digital, voltou a possibilidade do voto de cabresto, que não existia em 2002." Procurado pela reportagem, o TSE não se manifestou.
Nos EUA, a votação eletrônica também gera debates. Neste ano, 29,46% dos eleitores norte-americanos usarão urnas eletrônicas para votar -o levantamento é da empresa Election Data Services.
Ao contrário do que acontece no Brasil, a interface gráfica das urnas não é padronizada, ou seja, cada um dos pelo menos 12 modelos tem um mecanismo de votação diferente.
A Diebold Systems, principal fabricante de urnas eletrônicas dos EUA, chegou a ter seus computadores invadidos por hackers, que expuseram detalhes confidenciais sobre as supostas fraquezas tecnológicas do sistema.
Enquanto isso, o Pentágono continua estudando a implantação do voto via internet, que seria empregado por militares que estão fora dos EUA. Ele não será usado em 2004, pois foi considerado vulnerável a fraudes. (BG)


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