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SEGURANÇA
Sistema de votação digital gera polêmica
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a aproximação das eleições, as urnas eletrônicas voltam a suscitar polêmicas sobre
sua segurança. "Está pior do
que em 2002", afirma o engenheiro Amilcar Brunazo
(www.votoseguro.org), que
foi contratado pelo PDT para
estudar o sistema de votação
eletrônica.
Segundo ele, as urnas pioraram porque os votos não serão
impressos, o que dificulta a auditoria dos resultados, e o TSE
optou pela geração de um arquivo com a lista de votos.
"Com o registro digital, voltou a possibilidade do voto de
cabresto, que não existia em
2002." Procurado pela reportagem, o TSE não se manifestou.
Nos EUA, a votação eletrônica também gera debates. Neste
ano, 29,46% dos eleitores norte-americanos usarão urnas
eletrônicas para votar -o levantamento é da empresa Election Data Services.
Ao contrário do que acontece
no Brasil, a interface gráfica das
urnas não é padronizada, ou
seja, cada um dos pelo menos
12 modelos tem um mecanismo de votação diferente.
A Diebold Systems, principal
fabricante de urnas eletrônicas
dos EUA, chegou a ter seus
computadores invadidos por
hackers, que expuseram detalhes confidenciais sobre as supostas fraquezas tecnológicas
do sistema.
Enquanto isso, o Pentágono
continua estudando a implantação do voto via internet, que
seria empregado por militares
que estão fora dos EUA. Ele
não será usado em 2004, pois
foi considerado vulnerável a
fraudes.
(BG)
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