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DIVERSÃO
Controverso e irônico, game de ação exige senso de humor do jogador
Postal 2 é sujo e violento ao extremo, mas não empolga
THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA
Postal 2, que chega ao país com
mais de um ano de atraso, é a seqüência para um jogo de ação que
foi lançado em 1997 e, por causa
de seu excessivo teor de violência,
foi banido de vários países, entre
os quais o Brasil. Tão agressivo
quanto o antecessor, o jogo precisa ser encarado com senso de humor. As missões são baseadas em
tarefas simples do cotidiano.
O jogador pode ir ao banco e esperar na fila pela sua vez de ser
atendido ou simplesmente jogar
gasolina nas pessoas e depois
atear fogo a todas. Em outro momento, uma biblioteca é invadida
por manifestantes, que gritam
coisas como "queime um livro,
salve uma árvore".
Cumprir as missões sem usar
violência é bastante enfadonho.
Mas, mesmo com ações brutais, o
jogo está longe de ser dos mais divertidos.
A violência gratuita, um enredo
que praticamente inexiste e a inteligência artificial ruim fazem de
Postal 2 um game que tecnicamente deixa muito a desejar. Em
uma mesma fase, o jogo precisa
ser carregado várias vezes, o que
interrompe a ação e desestimula a
exploração dos cenários.
O maior atrativo de Postal 2,
que inclui modo multijogador, é o
preço: R$ 19,90. Nesta semana,
quem comprar o game na rede
Uzgames (www.uzgames.com.br) vai ganhar uma camiseta. Para jogar, é necessário um Pentium
III de 733 MHz ou equivalente,
128 Mbytes de RAM, CD-ROM
8x, placa de vídeo 3D de 32
Mbytes e sistema Windows.
Théo Azevedo é editor do site
www.theogames.com.br
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