São Paulo, quarta-feira, 18 de agosto de 2004

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DIVERSÃO

Controverso e irônico, game de ação exige senso de humor do jogador

Postal 2 é sujo e violento ao extremo, mas não empolga

THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Postal 2, que chega ao país com mais de um ano de atraso, é a seqüência para um jogo de ação que foi lançado em 1997 e, por causa de seu excessivo teor de violência, foi banido de vários países, entre os quais o Brasil. Tão agressivo quanto o antecessor, o jogo precisa ser encarado com senso de humor. As missões são baseadas em tarefas simples do cotidiano.
O jogador pode ir ao banco e esperar na fila pela sua vez de ser atendido ou simplesmente jogar gasolina nas pessoas e depois atear fogo a todas. Em outro momento, uma biblioteca é invadida por manifestantes, que gritam coisas como "queime um livro, salve uma árvore".
Cumprir as missões sem usar violência é bastante enfadonho. Mas, mesmo com ações brutais, o jogo está longe de ser dos mais divertidos.
A violência gratuita, um enredo que praticamente inexiste e a inteligência artificial ruim fazem de Postal 2 um game que tecnicamente deixa muito a desejar. Em uma mesma fase, o jogo precisa ser carregado várias vezes, o que interrompe a ação e desestimula a exploração dos cenários.
O maior atrativo de Postal 2, que inclui modo multijogador, é o preço: R$ 19,90. Nesta semana, quem comprar o game na rede Uzgames (www.uzgames.com.br) vai ganhar uma camiseta. Para jogar, é necessário um Pentium III de 733 MHz ou equivalente, 128 Mbytes de RAM, CD-ROM 8x, placa de vídeo 3D de 32 Mbytes e sistema Windows.


Théo Azevedo é editor do site www.theogames.com.br


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