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reportagem de capa
Conexão amplia as funções dos consoles
REDES PRIVADAS Conversar com amigos e compartilhar conteúdo pela internet são vantagens de Xbox, PlayStation e Wii
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Possuir um videogame e não
conectá-lo à internet significa
perder boa parte da diversão,
ao menos quando se trata da
geração atual de consoles, formada por Xbox 360, PlayStation 3 e Wii.
Para jogar on-line, conversar
com amigos, compartilhar conteúdo ou mesmo baixar filmes,
as redes on-line dos aparelhos
têm funções para todos os gostos e idades.
Com 17 milhões de usuários,
a Xbox Live é o serviço com
maior número de recursos entre os videogames. Há bate-papo por voz e vídeo, lista de amigos, integração ao Messenger,
aluguel de filmes via Netflix e
por aí vai. Pioneira, foi a rede
on-line que deu início ao sistema de conquistas nos games,
que dá pontos aos jogadores de
acordo com seus feitos.
Estão programadas, ainda,
atualizações que permitirão
aos usuários da Live acessar redes sociais como Facebook,
Last.fm e Twitter. O Games on
Demand, outro recurso da rede, venderá via download games elaborados, como Assassin's Creed e BioShock.
Tudo isso, no entanto, tem
um preço: embora a Microsoft
ofereça um plano gratuito com
alguns recursos, apenas quem
paga pela assinatura Gold, que
custa US$ 50 por ano, tem acesso à versão completa da Live.
Por outro lado, a concorrente
PlayStation Network é gratuita, o que ajuda a explicar a adesão atual de 25 milhões de
membros, todos bem servidos
com funções de comunicação,
multijogador e troféus -o sistema de conquistas do console.
O maior diferencial da rede
da Sony, no entanto, é a Play-
Station Home, uma comunidade virtual 3D que faz lembrar o
Second Life, já que o jogador
encarna um avatar e pode passear por diversos ambientes temáticos e até mesmo possuir
um apartamento virtual.
Embora seja gratuita, certos
itens diferentes, como roupas
ou móveis, são pagos. Mas,
mesmo se não quiser colocar a
mão no bolso, o usuário pode se
divertir conversando com outras pessoas nos espaços públicos ou jogando minigames em
lugares temáticos.
O problema é que, fora isso,
não há muito mais o que fazer e,
para completar, a Home abocanha um bom pedaço do disco rígido do console e exige down-
loads para cada nova área disponibilizada. Isso talvez ajude a
explicar porque apenas 7 milhões dos proprietários do PS3
experimentaram a Home.
Wii na rabeira
Já a Nintendo preferiu dar à
porção on-line do Wii um enfoque maior no download de jogos (até clássicos da empresa),
partidas on-line e canais de informação. A exemplo da rede
do PlayStation 3, não é necessário pagar pelo serviço.
Pouco ousada, a rede se resume a oferecer canais de notícias
e previsão do tempo. Além disso, há áreas mais descontraídas, como Everybody Votes,
com pesquisas sobre temas variados, e Check Mii Out, que
traz concursos de popularidade
dos avatares do videogame.
Ainda em 2009, a Nintendo
planeja lançar um canal de vídeos no Japão com conteúdo
voltado para as famílias. No futuro, a iniciativa deve chegar ao
Ocidente.
(TA)
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