|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Leis para robôs e aquecimento global já passaram na ficção
Na Coréia do Sul, discussão de código para robôs aproveita livro de 1950
DA REPORTAGEM LOCAL
"Blade Runner" chegou ao
seu fim em 2007, 25 anos depois do seu lançamento, em
1982. O filme de Riddley Scott
protagonizado por replicantes
-seres alterados artificialmente e aparentemente idênticos
aos seres humanos- ganhou
uma nova edição, exibida para o
público pela primeira vez em
setembro, com o subtítulo
"Montagem Final".
A obra é um dos marcos do cinema de ficção científica da década de 1980 e aborda temas
como direitos das máquinas,
mudanças climáticas e globalização.
Se dois desses temas -aquecimento global e globalização-
são comuns na agenda atual, a
discussão sobre os direitos dos
robôs hoje também é real. Em
março, o Ministério do Comércio da Coréia do Sul, país que
investe milhões de dólares todos os anos no desenvolvimento dessas máquinas, anunciou
que está desenvolvendo um código de ética para os robôs.
O Ministério da Informação
do país oriental já tinha anunciado planos de ter um robô em
cada casa até 2020.
A cartilha será amplamente
baseada nas três leis da robótica criadas há cerca de 60 anos
por Isaac Asimov.
São elas: 1) um robô não pode
fazer mal a um ser humano e
nem, por inação, permitir isso;
2) um robô deve obedecer às
ordens de humanos, exceto
quando essas contrariarem a
primeira lei; 3) um robô deve
proteger sua integridade, desde
que com isso não contrarie as
duas primeiras leis.
A coletânea de contos de Asimov que popularizou as leis,
"Eu, Robô", batizou um filme
de 2004, estrelado pelo ator
Will Smith.
Outro filme de sucesso que
aborda a relação entre os robôs
e humanos é "Robocop" (1987).
A obra conta a história de um
policial que, fuzilado e à beira
da morte, é reconstruído com
implantes cibernéticos e entra
em crise de personalidade, já
que suas ações passam a ser
programadas.
(GVB)
Texto Anterior: Matrix: Second Life tem semelhanças com saga do hacker Neo Próximo Texto: Bits em movimento Índice
|