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reportagem de capa
Bill Gates e Steve Jobs são estrelas também na ficção
CONSPIRAÇÃO Em documentário ficcional, o chefão da Microsoft é vítima de atentado; já o co-fundador da Apple tem livro biográfico escrito por clone blogueiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Steve Jobs e Bill Gates, dois
dos maiores nomes do Vale do
Sílicio -como é conhecida a região da Califórnia, nos EUA,
onde se concentram as empresas de tecnologia de ponta-, já
foram retratados com escracho
na ficção.
Durante quase um ano, Jobs
tev e um clone blogueiro, conhecido como Fake Steve e de
quem poucos sabiam a identidade, descoberta somente em
agosto deste ano.
O blog fazia sucesso entre os
geeks da Califórnia e do resto
do mundo. A pessoa por trás de
Fake Steve só veio à tona, nas
páginas do "New York Times",
quando tentou um passo mais
ousado que a página na internet: publicar um livro convencional.
Um agente, com a paródia
"Options: the Secret Diary of
Steve Jobs" em mãos, tentava
vendê-lo a editoras e afirmava
duas coisas: 1) seu autor já havia publicado ficção; e 2) ele era
editor de uma grande revista de
negócios.
O "New York Times" procurou pessoas que cumprissem os
dois critérios e encontrou Daniel Lyons, editor sênior da
"Forbes". A certeza veio com a
comparação entre o estilo de
Fake Steve e do blog de Lyons.
O livro, lançado há poucos
meses nos EUA, conta a história de um escândalo real do
ponto de vista de Fake Steve,
um homem narcisista e sem
amigos. Para quem não se dobra, ele lembra que é o inventor
do iPod e dispara: "Você já ouviu falar dele?".
A morte de Gates
Bill Gates está morto. Pelo
menos na ficção, o chefão da
Microsoft foi assassinado há oito anos, em 2 de dezembro de
1999, no filme "Nothing So
Strange" (nada tão estranho;
www.nothingsostrange.com), um documentário de Brian Flemming, lançado em 2002, que mistura
realidade e ficção.
Um clipe do vídeo, com o trecho do falso assassinato -no
melhor estilo teoria da conspiração- pode ser visto no YouTube ao procurar pelo título
em inglês.
A realidade em torno dos ícones do Vale do Silício, se não
tem um assassinato, tampouco
é sem graça. Basta o nome de
um filme que romantiza a rivalidade entre Gates e Jobs durante a ascensão dos computadores pessoais, nas décadas de
1970 e 1980: "Piratas do Vale
do Sílicio" (Martyn Burke;
1999).
Gates escreve sua visão
O fundador da Microsoft já
deu sua visão, em livro, do que
viria pela frente em "A Estrada
do Futuro" (1995).
Na obra, o bilionário da computação descreve as mudanças
profundas que ele vislumbrava
com a rede mundial de computadores (que começava a se popularizar) e com a revolução do
computador pessoal.
Quem quer algo mais picante
deve tentar "Barbarians Led by
Bill Gates: Microsoft from the
Inside" (bárbaros liderados por
Bill Gates: a Microsoft por dentro). Co-escrito por um ex-funcionário da Microsoft, a obra
conta os bastidores da ascensão
da empresa. O primeiro capitulo pode ser lido em www.washingtonpost.com/wp-srv/style/longterm/books/chap1/barbariansledbybillgates.htm.
A IBM foi retratada por Paul
Carrol em "Big blues: a derrocada da IBM", livro lançado
nos EUA em 1993 .
Do lado do software livre e
do Linux, existe o documentário Revolution OS (www.revolution-os.com), de 2001
-o vídeo conta com entrevista
de Linus Torvalds, um dos
principais nomes do Linux.
(GVB)
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