São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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Entranhas digitais

Prestes a completar 455 anos, São Paulo cresce auxiliada por computadores, com informações voando por fibras óticas, e observada por milhares de câmeras de segurança

Rodrigo Paiva/Folha Imagem
Fita utilizada pelo metrô para armazenar dados até 1999, quando os computadores de grande porte foram trocados

STEFHANIE PIOVEZAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Imagine São Paulo como um grande corpo. Uma cidade com pernas, olhos, boca e ouvidos.
Para manter esse corpo em funcionamento, um sistema circulatório de fibra ótica, redes elétricas e de telefonia conecta a cidade e concentra suas informações em centros de controle -o que não quer dizer que tudo funcione sempre às mil maravilhas, como sabem os habitantes da cidade.
O CCO (Centro de Controle de Operações) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos responde por 260,8 quilômetros de vias e a mesma extensão de fibras óticas. O CCO do metrô, que possui uma rede redundante e monitora trens, plataformas e 487 escadas rolantes pelo sistema, é composto por mais de 50 estações de trabalho, operadas por 75 pessoas.
Além da mobilidade, essas empresas também observam a cidade. Mais de 2.000 câmeras estão espalhadas pelas estações do metrô e da CPTM. O olhar informatizado conta ainda com 361 câmeras da CET que monitoram lentidão, semáforos ou túneis e que, neste ano, devem ganhar softs de inteligência.
AES Eletropaulo e Comgás também investiram em tecnologia de monitoramento, com redes com 36 mil quilômetros de fios e 5.700 quilômetros de tubulação, respectivamente.
Nesta edição, entenda como funcionam os sistemas que movem, dão energia ou conectam a cidade e como eles evoluíram.


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