São Paulo, quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

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Brinquedos usam a internet para aumentar a diversão

DA REDAÇÃO

Diversos brinquedos para crianças de todas as idades a serem lançados neste ano, nos EUA, têm uma coisa em comum: oferecem brincadeiras que continuam na internet.
Na American International Toy Fair, feira que aconteceu em Nova York, na semana passada, as fabricantes apresentaram brinquedos que vêm com códigos para acessar sites restritos ou que podem ser plugados no computador.
Segundo analistas, a estratégia tem o objetivo de trazer as crianças de volta aos brinquedos, que estão perdendo mercado para iPods, celulares e sites de relacionamento.
Um exemplo de brinquedo conectado são os Web Pups, da MGA Entertainment, cachorros de pelúcia que vêm com um código que permite acessar jogos em um site.
Outro é o Net Jet da Hasbro, um controle de videogame que é plugado na entrada USB de um computador.
A criança insere a chave de um determinado jogo no controle, que a conduz automaticamente ao jogo on-line.
A vantagem, segundo a empresa, é que os jogos, por serem on-line, podem ser atualizados e modificados constantemente pelas fabricantes e sem custo adicional para os pais.
Já os capacetes Mega Mission dos Power Rangers, da Bandai, permitem que a criança faça o download de missões secretas no site da empresa.

Tamagotchis
Outra aposta da Bandai são os Tamagotchis, bichinhos virtuais que, antes confinados a um chaveiro, agora ganharam um site, tamagotchitown.com. Na página, senhas especiais permitem que a criança modifique o futuro do bicho.
Analistas avisam, porém, que não adianta apenas ligar um brinquedo a um conteúdo on-line; se o site não interessar às crianças, elas continuarão acessando os milhares de jogos e vídeos on-line gratuitos disponíveis na internet e, assim, brincando menos.


Com agências internacionais

CENSURA 1
Matt Murphy, senador estadual de Illinois, propôs uma lei que proibiria o uso de sites de relacionamento nos computadores públicos das bibliotecas do Estado norte-americano. Computadores das escolas públicas contariam com o mesmo tipo de restrição.

CENSURA 2
Um projeto semelhante, que proibiria o uso de sites de relacionamento e de bate-papos virtuais em computadores de escolas e de bibliotecas que recebem dinheiro federal, já havia sido proposto em maio do ano passado na Câmara dos Estados Unidos, mas acabou não avançando.

BIG BROTHER
A empresa VeriChip, que criou chips de radiofreqüência a serem implantados em pessoas para armazenar informações médicas, só conseguiu convencer 222 pacientes a adotar a tecnologia. O uso dos chips é polêmico, pois pode comprometer a privacidade.

CHEGANDO LÁ
A Quanta Computer, que vai fabricar os computadores do projeto One Laptop per Child (Um Laptop por Criança), confirmou que já tem encomendas para 1 milhão de aparelhos. Os laptops serão destinados a crianças de diversos países, como Brasil, Argentina, Nigéria e Tailândia. O custo de cada equipamento está fixado em torno de US$ 130.

CAMPANHA VIRTUAL
O democrata John Edwards, candidato à presidência dos EUA, já iniciou campanha no Second Life. A empreitada está sendo tocada por um voluntário, Jerimee Richir. Segundo Richir, apesar de o comitê virtual não ser oficial, Edwards apóia a iniciativa. O candidato é apontado como o primeiro a fazer campanha no game.

160
laptops do FBI, o famoso órgão de investigações policiais norte-americano, foram roubados nos últimos três anos e meio; ao menos dez deles estavam repletos de informações confidenciais em seus discos rígidos

US$ 40
mil é o valor total do prêmio oferecido pelo co-fundador da operadora Vonage, Jeff Pulver, para os melhores vídeos com o tema "como assistir à TV na internet?". Com a iniciativa, o executivo quer promover seu site de filmes Network2. As regras para o concurso estão, em inglês, em pulver.com/contest.rules.html

PROTEÇÃO
A Kaspersky Lab lançou o Kaspersky Anti-Virus Mobile, programa para proteger celulares de códigos maliciosos. O software é para telefones que usam o sistema operacional Symbian ou Windows Mobile.

LIMPEZA JÁ 1
Um estudo da Universidade do Arizona (EUA) mostrou que os espaços de trabalho dos contadores têm quase sete vezes mais bactérias do que os espaços de trabalho dos advogados. Os pesquisadores mediram o número de bactérias em telefones, mesas e teclados de profissionais de diversas profissões.

LIMPEZA JÁ 2
O estudo também mostrou que as mesas das mulheres têm mais bactérias que os locais de trabalho dos homens.


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