São Paulo, quarta-feira, 21 de março de 2007

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Consumo

Guia digital

Sistemas de mapas via satélite orientam motoristas em aparelhos discretos, de fácil instalação e com opções intuitivas

DA REPORTAGEM LOCAL

O nome mais correto é navegador digital com sistema de posicionamento global, mas pode chamar só de GPS que todo mundo entende.
Antes de uso exclusivo para militares e para esportistas aventureiros, os guias digitais que mostram rotas e caminhos por meio de dados via satélite são hoje acessórios tão populares quanto os rádios.
Atualmente, até são vendidos em dezenas de prestações por meio de televendas e por redes varejistas. O preço ainda é alto, cerca de R$ 2.000, mas a concorrência entre as fabricantes faz melhorar a relação custo/benefício desses aparelhos.
Outro sinal da popularização dos navegadores GPS é a facilidade de uso. Em formato que lembra o dos micros de mão, eles ganharam portabilidade. A instalação dispensa um técnico. Basta grudar o suporte no pára-brisa e ligar o aparelho para começar a receber instruções por meio de comandos de voz.
Além dos caminhos indicados curva após curva, os navegadores vêm com endereços de milhares de pontos de interesse. Com eles, é mais fácil encontrar o caminho para restaurantes, hotéis e bares.
Boa parte dos modelos também serve como tocador multimídia, que reproduz músicas e vídeos de formatos populares com a ajuda de cartões de memória para o armazenamento.
Diferentemente do que ocorre em outros países, no Brasil existe uma lei que multa quem usar o GPS com o carro em movimento.
A resolução 190 do Conselho Nacional de Trânsito diz que, para escapar da punição, é preciso ativar um modo do aparelho em que apareçam apenas setas indicativas e comandos sonoros, orientando o caminho que deve ser seguido.
Isso quer dizer que, antes de comprar um aparelho, é preciso conferir se ele oferece configurações adequadas a essas recomendações ou se pode ser adaptado.
O maior problema de usar um navegador GPS, porém, é chamar a atenção dos ladrões -que também já andam de olho na novidade. (JULIANO BARRETO)


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