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INTERNET
Pesquisador da Amazon acessa trechos de livros à venda; senador americano tenta proibir lançamento do Google
Livraria virtual lança ferramenta de busca
DA REDAÇÃO
Nove meses após o aparente
fim da guerra pelo mercado de
navegadores, marcado pela decisão da America Online de desmontar a equipe de desenvolvimento do browser Netscape,
principal competidor do Internet
Explorer, da Microsoft, a concorrência entre empresas de internet
se intensifica em outro setor: o
das ferramentas de busca. Na semana passada, a livraria virtual
Amazon (www.amazon.com), a
maior da internet, lançou seu próprio engenho de pesquisa, que se
chama A9 e está em www.a9.com.
O A9, que usa a tecnologia do
buscador Google (www.google.com), gera resultados fartos e precisos e traz um diferencial interessante: permite estender as pesquisas por palavras-chave ao acervo
da Amazon, ou seja, indexa parte
do conteúdo de milhares de livros
à venda na livraria. Para acessar
essa função, clique em Open Book
Results após fazer uma busca.
Infelizmente, a integração é variável e imperfeita -para completar a operação, o internauta,
que é redirecionado para uma página na Amazon referente ao livro
em questão, precisa clicar em outro link, e nem todos os livros pesquisados têm trechos acessíveis
via rede.
A exemplo dos buscadores
Google e Yahoo! (www.yahoo.com.br), o A9 oferece uma barra
de pesquisa, que pode ser instalada no Internet Explorer e permite
fazer pesquisas diretamente pelo
painel do navegador. Ela deve ser
evitada: ao contrário das barras
oferecidas pelos outros buscadores, vigia a navegação do usuário
na rede. A Amazon admite o monitoramento.
Restrições legais
Após divulgar sua intenção de
lançar o serviço de e-mail gratuito
Gmail (www.gmail.com), que
promete como diferencial o amplo espaço para mensagens -1
Gbyte, contra 2 Mbytes do Hotmail (www.hotmail.com.br) e 4
Mbytes do Yahoo!-, o Google se
tornou o centro de uma polêmica
nos Estados Unidos.
Ela surgiu porque o Gmail verificaria automaticamente o conteúdo das mensagens recebidas
pelos usuários e acrescentaria
anúncios a elas. Essa característica foi considerada uma violação
de privacidade por um senador
californiano, que está redigindo
uma lei para proibir o Google de
ler as mensagens. O serviço também motivou críticas de pelo menos uma ONG européia.
Em entrevista ao "The Wall
Street Journal", o presidente do
Google, Sergey Brin, admitiu a
possibilidade de alterar recursos
do Gmail, cujo lançamento deve
ocorrer nas próximas semanas.
Com 1 Gbyte, o usuário tem espaço suficiente para guardar
aproximadamente 100 mil mensagens sem arquivos anexados ou
até 20 mil mensagens com uma
foto média cada uma.
Enquanto o Gmail não chega,
internautas que desejam uma caixa postal de 1 Gbyte já têm uma
opção gratuita.
Se você quiser ver telas do Gmail,
acesse gmail.google.com/gmail/help/screen1.html.
O Gmail pode ser considerado
um revide à Microsoft, que é dona
do Hotmail e recentemente anunciou sua intenção de ganhar espaço no mercado de buscadores fazendo melhorias no buscador
MSN (www.msn.com.br).
Durante a semana finda em 27
de março, o Yahoo! teve 10,2% do
mercado de buscadores, contra
14,9% do Google. No ano passado, o Yahoo! comprou as ferramentas de busca AltaVista
(www.altavista.com) e AlltheWeb (www.alltheweb.com).
Com agências internacionais
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