São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 2003 |
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INTERNET PARA TODOS Adolescente de bairro pobre entra em salas de bate-papo; SP é líder em oferta de acesso gratuito Periferia também se encontra na rede
DA REPORTAGEM LOCAL A cidade de São Paulo abriga pontos de acesso gratuito à internet para todas as classes sociais. Da avenida Paulista (região central), frequentada por executivos e profissionais que trabalham na região, ao centro velho (Sé), passando por vários bairros nos quatro pontos cardeais, o paulistano encontra hoje centenas de locais onde pode navegar pela rede. A iniciativa privada foi pioneira ao facultar acesso à rede em centros culturais. Os governos estadual e municipal acordaram para a importância de oferecer à população de baixa renda conexão com a internet, de modo que o interessado possa fazer cursos de graça e frequentá-la em horários livres. No Jardim Antártica (zona norte), Tania Santos Lopes, 17, Mônica de Souza Lima, 17, Érica Sousa Melo, 14, Andreza Carolina Gomes de Melo, 14, e Rosangela de Jesus, 16, marcam encontro para bater papo e fazer pesquisa de música gospel. Esse local faz parte da rede dos Telecentros, instalados pela prefeitura. Além das adolescentes, lá é possível encontrar mães em busca de receitas para fazer doces e crianças de dez anos que abrem sites para joguinhos on-line. Todos podem navegar por uma hora, das 13h às 14h, durante a semana. Do outro lado da cidade, na Biblioteca Sergio Milliet do Centro Cultural São Paulo (região central), o tempo de uso é de 40 minutos. Quem desobedece às regras é suspenso por 120 dias. Lá Michel Rousselet, 33, pesquisa filosofia oriental. (MARIJÔ ZILVETI) Texto Anterior: Assembléia abre para o público Próximo Texto: Soft lê sites para quem é cego Índice |
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