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Eu ator, diretor, produtor, roteirista, cenógrafo, cineasta, fã
JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL
Pessoas comuns, internautas como você, e não grandes estúdios de Hollywood ou de Bollywood, são os responsáveis pela nova febre internética: os vídeos digitais amadores, que encontram
abrigo em portais supervisitados, como
o YouTube, que informa receber 6 milhões de visitantes únicos diariamente.
Os usuários dos bilhões de telefones celulares e de câmeras fotográficas digitais espalhados pelo mundo descobriram que seus aparelhos também são capazes de filmar. Faltava apenas uma
maneira universal de guardar, de divulgar e de mostrar essas obras caseiras.
Esse passo foi dado com a chegada de sites gratuitos, como o YouTube e o Google Video. A produção doméstica explodiu e ganhou popularidade -um filmete em que uma jovem apenas sorrir e
acena foi visto 504.275 vezes até a última segunda-feira. O vídeo de dois amigos dublando a música "Barbie Girl" já
teve mais de 2,3 milhões de espectadores. Os filmes de baixa resolução produzidos com o uso de celulares e câmeras
geram arquivos pequenos (leves, no jargão técnico) e, portanto, mais fáceis serem publicados e compartilhados.
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