São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 2006

Próximo Texto | Índice

Eu ator, diretor, produtor, roteirista, cenógrafo, cineasta, fã

JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Pessoas comuns, internautas como você, e não grandes estúdios de Hollywood ou de Bollywood, são os responsáveis pela nova febre internética: os vídeos digitais amadores, que encontram abrigo em portais supervisitados, como o YouTube, que informa receber 6 milhões de visitantes únicos diariamente. Os usuários dos bilhões de telefones celulares e de câmeras fotográficas digitais espalhados pelo mundo descobriram que seus aparelhos também são capazes de filmar. Faltava apenas uma maneira universal de guardar, de divulgar e de mostrar essas obras caseiras. Esse passo foi dado com a chegada de sites gratuitos, como o YouTube e o Google Video. A produção doméstica explodiu e ganhou popularidade -um filmete em que uma jovem apenas sorrir e acena foi visto 504.275 vezes até a última segunda-feira. O vídeo de dois amigos dublando a música "Barbie Girl" já teve mais de 2,3 milhões de espectadores. Os filmes de baixa resolução produzidos com o uso de celulares e câmeras geram arquivos pequenos (leves, no jargão técnico) e, portanto, mais fáceis serem publicados e compartilhados.


Próximo Texto: Tec-tec-tec: Google Earth aprimora recursos 3D
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.