DA REPORTAGEM LOCAL

Duas iniciativas auxiliam cegos a ter experiências com arte.
O projeto i-Map, da galeria inglesa Tate Modern, permite que deficientes visuais "vejam" obras da exposição em cartaz, Matisse e Picasso.
No site www.tate.org.uk/imap, há duas versões do projeto. A primeira é para quem tem parte da visão. O internauta explora a obra com animações. Usando o teclado, avança a apresentação, que mostra detalhes ampliados.
Cegos podem recorrer à outra versão, que tem o recurso chamado "raised image". O internauta faz o download de um arquivo PDF que contém imagens para imprimir em braile. Essas imagens permitem sentir a obra com as mãos. Com os textos de apoio, é possível ter uma boa noção de como é a tela.
Na outra ponta do processo, o deficiente visual Hesham Kamel criou um programa que permite que cegos desenhem com precisão no micro. É o Integrated Communication 2 Draw, ou IC2D. O soft divide a tela em nove quadrados, cada um associado a um número, de 1 a 9, como em um teclado de telefone. Para ir de um quadrado a outro, basta selecionar o número. Os módulos podem ser subdivididos em mais um gráfico de três quadrados por três quadrados, podendo chegar a uma tela de 729 pedaços.
Os menus com as opções para o desenho também são acessíveis por meio do teclado, com a disposição de teclas de telefones. É possível mudar cores e produzir animações. (HHL)


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