São Paulo, quarta-feira, 21 de outubro de 2009

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Gente como a gente

Conheça robôs que têm feições e atitudes cada vez mais humanas

Yoshikazu Tsuno/AFP
A robô humanoide HRP-4C canta durante feira de eletroeletrônicos no Japão

AMANDA DEMETRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Eles estão se parecendo cada vez mais com a gente para que nosso relacionamento se torne melhor. Os robôs estão prestes a entrar nas (já complicadas) relações humanas.
As máquinas, que surgiram como partes na linha de montagem de fábricas, estão adquirindo braços, pernas e algo parecido com um rosto humano. Esses novos robôs, chamados de humanoides, devem ser usados para ajudar nas tarefas de casa ou até para servir de companhia.
Eles já cantam, correm, expressam emoções e têm algo parecido com uma pele envolvendo seu cérebro eletrônico. Professores consultados pela Folha revelam que robôs com feições semelhantes às nossas fazem com que a relação entre homem e máquina tenha mais sucesso a longo prazo.
Enquanto isso, universidades se unem a outras instituições para promover campeonatos inusitados e tentar fazer com que a área cresça -especialistas afirmam que a robótica está no estágio em que a computação estava há 30 anos. A Califórnia, por exemplo, recebe nos próximos dias um concurso de robôs fantasiados.
No Brasil, o mercado de robôs mais sofisticados ainda engatinha, mas no exterior já é possível comprar uma companhia para ouvir piadas e histórias. Aqui, temos que nos contentar com eletrodomésticos e brinquedos mais autônomos.
Todos esses avanços devem ser mostrados em Curitiba, a partir de hoje, na Robotec Fair 2009, que também contará com palestras e oficinas sobre o tema.


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