CAROLINA FREDERICO
ENVIADA ESPECIAL A LAS VEGAS

Quando Aaron Yonda e Matt Sloan decidiram fazer uma paródia de Darth Vader, o malvadão da saga "Guerra nas Estrelas", não imaginavam que ficariam famosos. Mas depois de colocarem o vídeo no ar (www.youtube.com/blamesocietyfilms), a peça atraiu a atenção de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Foi quando Yonda pensou: "Puxa, talvez eu consiga largar aquele meu trabalho horroroso". A história de um sucesso no mundo das redes sociais foi contada pelo próprio Yonda durante a palestra de encerramento da BlogWorld & New Media Expo, feira de novas mídias que reuniu cerca de 2.500 pessoas no último fim de semana, em Las Vegas.
O sonho de Yonda se tornou realidade alguns meses e milhões de expectadores depois. O primeiro episódio da série foi visto 9 milhões de vezes no YouTube, e as histórias do herói Chad já foram traduzidas para pelo menos seis línguas -português, chinês e hebreu, entre elas.
Para Kevin Pollak (www.kevinpollakschatshow.com), fazer o que você ama e acredita é a chave para o sucesso. O comediante e ator tem o seu próprio programa de entrevistas on-line, em que já entrevistou gente como o ator Mathew Perry, da série "Friends".
Cada conversa dura pelo menos uma hora, durante a qual ele faz perguntas hilárias alterando totalmente o conceito de uma entrevista comum.
O comediante já foi várias vezes convidado para fazer seu talk show em TV, mas tudo indica que a resposta será sempre negativa. "Nenhuma TV vai me dar duas horas no ar para que eu possa falar sobre e como eu quiser", diz.

Sem-teto
Já a história de Mark Horvath não é engraçada, mas certamente instiga outros sentimentos. Há 14 anos, Horvath perdeu tudo e se tornou um sem-teto na Carolina do Norte por cerca de um ano.
Hoje, Horvath, um dos palestrantes da BlogWorld & New Media Expo, bloga em www.invisiblepeople.tv (pessoas invisíveis) e percorre os EUA contando a sua história e a de outras pessoas, com o objetivo de mudar a percepção de quem quiser ouvir no que diz respeito a pessoas que não têm casa.
"Eu infelizmente não tenho os recursos necessários para efetivamente ajudar a tirar essas pessoas da rua, mas eu posso usar o poder da mídia social para espalhar essas histórias sobre pessoas que se tornaram invisíveis", explica.