São Paulo, quarta-feira, 21 de novembro de 2007

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Super Mario Galaxy aposta em cenários tridimensionais

NO ESPAÇO Jogo está à altura da ansiedade com que foi aguardado; excesso de fofura pode enjoar quem quer ação

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem esperou ansiosamente por Super Mario Galaxy tem que aguardar mais um pouquinho depois de inserir o disco no console. O jogo, um dos mais desejados para o console Wii, vendeu um milhão de cópias antes do lançamento. E, assim como "Tropa de Elite", caiu na rede antes de chegar às lojas dos EUA.
Os vídeos que contextualizam a aventura -desta vez Mario se arrisca por entre estrelas e planetas para salvar a princesa Peach do vilão de sempre, Bowser- são bonitos e têm tomadas cinematográficas, mas podem ser longos e exageradamente fofos para quem quer sair pulando, colecionando estrelas e voando entre mundos tridimensionais.
Logo de cara os gráficos se destacam -é um dos mais belos jogos feitos para o Wii, apesar de, às vezes, serem muito infantis. Mas o mundo 3D fica ainda melhor para quem controla o personagem, usando a extensão nunchuck. Não há falhas de jogabilidade, a câmera se mexe com perfeição -o que é raro em jogos com cenários tridimensionais- e a movimentação do Mario é intuitiva, funcionando bem para quem é jogador eventual.
O wiimote, segurado como controle remoto, direciona uma estrelinha que serve para coletar itens e atirar. Chacoalhando o controle, Mario rodopia para atacar os inimigos.

Gravidade
A física do jogo também surpreende. A força da gravidade é um dos elementos que determinam a ação. Mario percorre planetas com formatos bizarros andando de lado, de ponta-cabeça etc. Em alguns, ele consegue andar em paredes, em outros, a queda é certa. Tudo depende da força da gravidade.
Alguns desses lugares são feitos de materiais diferentes -como vidro, com lado de dentro e de fora. Conforme Mario se movimenta por uma estrutura desse tipo, os ângulos alteram o que se vê do lado de dentro do vidro, que funciona como uma lente e uma parede. As estrelinhas lançadas pelo wiimote batem e não atingem o que está dentro.
Toda vez que Mario percorre um lugar coberto por um material diferente, o jogador se surpreende com a mecânica e a interatividade do cenário com os controles do jogo.

Minigames
Alguns dos lugares visitados por Mario, ainda que estejam dentro do contexto principal, são menores e podem mudar o modo de controle. Por exemplo, em uma galáxia o encanador monta em uma arraia e enfrenta um circuito aquático rotacionando o wiimote para direcionar o bicho.
Em outra, ele deve resolver um quebra-cabeça sem chance de parar para pensar: os desafios são mais difíceis do que no jogo comum.

Dois jogadores
O modo cooperativo é decepcionante. O outro jogador usa apenas o wiimote para controlar uma segunda estrelinha na tela, recolher itens e atirar em inimigos. Também pode paralisar uma ameaça, mas sua participação não faz sombra a quem controla Mario, o dono da festa. (GVB)


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