|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Novo SimCity tem proposta social que descaracteriza a série de games
THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em um mercado que se acostumou a repetir as mesmas
idéias, inovações e ousadia são
sempre bem-vindas. O que se
vê em SimCity Sociedades, no
entanto, são mudanças que
descaracterizam o clássico
criado por Will Wright.
A construção minuciosa de
cidades deu lugar à administração de "energias sociais". A
idéia não foi implementada por
Wright, que está ocupado com
a produção de Spore. Sociedades, desenvolvido pela Tilted
Mill Entertainment, é a primeira versão da série fora dos domínios da Maxis.
Construir está mais simples;
por outro lado, agora é preciso
equilibrar seis energias sociais,
como criatividade, produtividade e conhecimento para o
município progredir. Do lado
econômico, basta observar o
balanço entre a quantidade de
empregos disponíveis e o número de habitantes.
Como não é necessário administrar o transporte público, à
medida que os edifícios são
construídos pelo jogador, sobra
muito tempo para cuidar dos
aspectos sociais, que é o enfoque sugerido pelo game.
Cosmopolita
SimCity Sociedades está bonito: as energias espirituais fizeram bem à direção de arte,
possibilitando construir cidades dos mais variados estilos,
inclusive misturando-os. As
opções passam por comunidades espiritual, cyberpunk, de
repressão severa e até mesmo
artística. O problema é que
quando o município atinge certas proporções, o game fica lento -fique de olho no site oficial
(simcity.ea.com) para baixar
as atualizações.
O jogo educa sobre o meio
ambiente, ensinando alternativas para produzir energia e eletricidade de modo a evitar o
impacto da emissão de gases de
efeito estufa, responsáveis por
mudanças no clima do planeta.
Isso se deve a uma parceria
com a BP, uma das maiores
companhias de energia do
mundo.
Para quem está acostumado
às minúcias de SimCity, Sociedades parece carente de objetivos bem definidos e não inspira
muito desafio. Will Wright fez
falta. Contudo, é bem provável
que a "geração The Sims", mais
acostumada aos simuladores
sociais, adapte-se melhor aos
novos parâmetros.
Para rodar o game, que custa
R$ 99 (0/xx/11/5505-3713), é
necessário um computador
com processador Intel de 1,7
GHz ou AMD XP 2100+, 512
Mbytes de RAM, 2,1 Gbytes de
disco rígido, drive de DVD 4x,
placa de vídeo com 128 Mbytes
e Windows a partir do XP.
Texto Anterior: Crysis tem ótimos gráficos, mas exige computadores muito sofisticados Próximo Texto: Quadrlog Índice
|