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Pechincha digital
Chegada dos PCs do programa "Computador Para Todos" obriga concorrentes a baixar seus preços; veja testes dos micros econômicos e descubra quais suas vantagens e seus problemas
JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL
Comprar um computador no
Brasil nunca custou tão pouco.
As fabricantes foram impulsionadas por incentivos fiscais dados
pelo governo e pela concorrência
gerada pelo programa "Computador Para Todos", no ano passado, e passaram a oferecer modelos mais básicos e baratos.
As redes varejistas, por sua vez,
ajudam a popularizar os modelos
com condições de compra facilitadas. Os resultados da pechincha
começam a aparecer. Já é
possível comprar PCs com
gravador de CDs e 40
Gbytes de disco rígido por
menos de R$ 1.500.
Segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas), o valor médio dos PCs vendidos em
São Paulo caiu 15%.
"O programa do governo
e a desvalorização do dólar foram
os principais responsáveis pela
baixa nos preços, mas as fabricantes que não participaram dessa
iniciativa reduziram o custo dos
produtos para responder a demanda do mercado", diz o coordenador da Fipe, Paulo Picchetti.
O sucesso das vendas dos micros baratos também fizeram
com que as multinacionais voltassem suas atenções aos usuários.
Um exemplo: Dell e HP, duas
das maiores fabricantes do mundo, lançaram PCs populares.
As conseqüências do barateamento das máquinas não param
por aí. Com pagamento facilitado
por redes de varejo, os consumidores do mercado informal, que
monta PCs com componentes de
de origem desconhecida, estão diminuindo e migrando.
De acordo com a consultoria
IDC, em 2005, a participação dos
micros montados foi de 61%, contra 74% em 2004.
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