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reportagem de capa
Melhor destino a cabos sem uso é doação
DESCARTE Material eletrônico que não está sendo mais usado pode ser levado a entidades especializadas em reciclagem
AMANDA DEMETRIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto fabricantes e lojas
ainda não têm a obrigação de
receber de volta seus cabos e
carregadores antigos, o melhor
caminho é a doação. Uma lei federal, que poderia regulamentar o assunto, tramita desde
1991 na Câmara dos Deputados. Em São Paulo, lei sancionada no início deste mês trata
do destino do lixo tecnológico.
O ecólogo Felipe Andueza,
26, alerta sobre o descarte desse material em lixo comum.
"Todos os plásticos eletrônicos
são cobertos por um polímero
tóxico, usado para que o material não superaqueça", diz. Ele
conta que esse material pode
chegar aos rios e ter grande impacto negativo no ambiente.
O armazenamento também
não é a solução mais segura. "Se
deixar no sol, calor, umidade ou
mesmo ao ar livre, o material
vai se degradando e soltando
pedaços. Dessa maneira, o polímero também é liberado no
ambiente", explica.
Para descartar o material eletrônico usado, o primeiro passo, diz Andueza, é "pressionar o
fabricante" para que ele receba
o produto de volta e, se isso não
for possível, o melhor é procurar algum lugar que receba doações. O consumidor deve ficar
atento porque, em São Paulo, as
lojas e empresas que não aceitarem o material de volta respondem a penas previstas na
Lei de Crimes Ambientais.
Redes como a Metareciclagem recebem doações e distribuem o material para projetos
de reaproveitamento em todo o
país. Veja uma lista com agentes que recebem este material
em bit.ly/VKOOk.
Entre o final de agosto agosto e o início de setembro, um
centro especializado em lixo
eletrônico será inaugurado na
USP (Universidade de São Paulo). A responsável pelo projeto,
Tereza Cristina Melo de Brito
Carvalho, diz que os interessados devem ficar atentos ao site
cce.usp.br para mais informações.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos deve regulamentar o assunto em todo o país.
Segundo o deputado Arnaldo
Jardim (PPS-SP), que coordena o grupo de trabalho do projeto na Câmara dos Deputados,
o descarte de responsabilidade
do fabricante "está na proposta
e é definitivo".
Como o projeto tramita desde 1991, Jardim diz que já mantém um diálogo com os senadores para "encurtar o caminho"
da aprovação do projeto.
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