MATTHEW FORDAHL
DA ASSOCIATED PRESS

Quem era fã do antigo formato do Napster, que possibilitava a troca gratuita de arquivos musicais pela internet, ficará desapontado com a nova versão do programa.
O Napster 2.0, que estará disponível ao público em 29 de outubro -atualmente, é possível baixar uma versão de teste-, perdeu várias características do antigo, exceto o conhecido logotipo do gato com o fone de ouvido.
O serviço básico oferecido é parecido com o de outras lojas on-line de música -US$ 0,99 por faixa ou US$ 9,95 por álbum- graças aos acordos de licenciamento com as gravadoras.
Como nos outros serviços legalizados, músicas baixadas no Napster são mais confiáveis e têm melhor qualidade do que as baixadas gratuitamente em redes P2P, como o KaZaA.
Cada música adquirida pode ser compartilhada por apenas três computadores, mas pode ser gravada em CD ou em um tocador portátil de MP3.
As novas regras podem ser um pouco confusas, mas são os primeiros passos dos serviços legalizados de assinatura.
O software testado -na realidade uma pré-versão- causou muitos problemas: travou repetidas vezes durante a instalação e levou o computador inteiro com ele. Os técnicos da Napster disseram que tudo será arrumado para o lançamento do versão oficial.
Felizmente, havia outro PC disponível e foi feita uma instalação rápida do Windows apenas por precaução. Desta vez, o Napster foi instalado com sucesso, iniciado e permitiu assinar o serviço antes de travar.
O programa se tornou mais confiável depois de reiniciado. Permitiu uma experiência mais gratificante do que os outros serviços de música on-line.
Todos os serviços de música, incluindo o Napster 2.0, compartilham uma nítida deficiência: não há mais a área de músicas disponíveis para teste encontrada no velho Napster ou em outros serviços de compartilhamento legalizados existentes.
A Roxio ainda planeja que o Napster ofereça suporte de e-mail e assistência por telefone em horário comercial.


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