São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2008

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Doutor robô

Comandadas por médicos, máquinas realizam cirurgias com precisão, reduzindo número de cortes e sangramento

Alex Antunes/Folha Imagem
CIRURGIA ROBÓTICA
O enfermeiro Wilson Pinto, do Hospital Israelita Albert Einstein, manuseia os braços robóticos da máquina da Vinci, que possibilita a realização de cirurgias complexas com maior precisão


RAFAEL CAPANEMA
DA REPORTAGEM LOCAL

Essenciais nas linhas de produção e consagrados no imaginário popular por meio de filmes e livros, os robôs estendem seus braços mecânicos para mais um território: a medicina.
Cada vez mais comuns na Europa e nos Estados Unidos, as cirurgias robóticas dão seus primeiros passos no Brasil, onde alguns hospitais já contam com a novidade.
Ao contrário do que se pode imaginar, porém, o robô cirurgião não é capaz de fazer nada sozinho: o controle está todo nas mãos do médico.
Sentado em um console que permite uma visão tridimensional da área que está sendo operada, o cirurgião controla os braços do robô, que executa ações repetitivas, anula tremores das mãos e é capaz de realizar movimentos impossíveis para o pulso humano.
Por conta do número reduzido de incisões, os pacientes submetidos à cirurgia robótica tendem a sofrer menos com dores e sangramentos, além de geralmente terem uma recuperação mais rápida.
Indicado para procedimentos cirúrgicos mais complexos e delicados, o robô ainda envolve custos muito altos -o valor gasto com material descartável em uma única operação pode chegar a US$ 2.000.
Nesta edição, saiba mais sobre as cirurgias robóticas, conheça competições envolvendo máquinas autônomas e veja que é possível construir robozinhos usando apenas materiais reaproveitados.


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