|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
consumo
Imagem em ação
CINEMA AMADOR Novas câmeras de vídeo digital gravam com resolução de DVD; equipamentos semiprofissionais simulam aparência de filmes em película
FELIPE BARCELLOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Câmeras de vídeo ainda são a
melhor solução para capturar
imagens em movimento. Mas a
velha fita VHS foi substituída
pelo mini DVD-RW, cartões de
memória e discos rígidos. Até
mesmo os telefones celulares já
conseguem gravar imagens
boas o bastante para serem ligados à TV da sala.
A Samsung (www.samsung.com.br) vende no Brasil, por
R$ 2.699, o modelo SC-DC565,
que grava até uma hora de vídeo em mini DVD-RW (R$ 32)
de dupla camada. A reprodução
pode ser feita pelo toca-DVDs
da sala de estar.
Um CCD (do inglês Charged
Coupled Device -um sensor
que converte luz em sinais digitais) captura as imagens em
formato widescreen, valorizando a experiência de quem possui um televisor com tela larga.
O som é Dolby Digital e a câmera tira fotos de até 2 Mpixels, que são guardadas em cartões MMC ou Memory Stick
Pro. A conexão com o computador é de alta velocidade, por
uma porta USB 2.0.
Acompanha o conjunto o
programa de edição Ulead Video Studio, para quem deseja
dar uma aparência profissional
aos vídeos.
Mas existe algo para quem
deseja aliar portabilidade com
qualidade de vídeo?
A resposta é o novo Nokia
N93 (www.nokia.com.br).
Com o preço de R$ 3.000, o
aparelho reúne telefone celular
GSM, videogame, câmera digital com 3,2 Mpixels e tocador
de MP3. Mas o destaque é a câmera de vídeo, com uma tela de
2,4 polegadas, para composição
e revisão das gravações.
As lentes são da grife alemã
Carl Zeiss, com estabilização
eletrônica. A Nokia optou pelo
uso de sensores CMOS.
Os vídeos em formato Mpeg-4 são gravados em cartões SD,
com resolução de 640x480 linhas, quase igual à de DVD.
O N93 vem com os cabos para ligar a câmera na entrada de
vídeo componente da TV. É
possível escolher se a gravação
será em formato normal ou em
widescreen.
A transferência dos vídeos
para o computador pode ser
feita por meio de cabo USB 2.0
ou de rede Wi-Fi.
Filme de autor
Existem modelos, mais simples, que atendem às necessidades do cinegrafista neófito.
Na hora da escolha, evite as câmeras S-VHS e 8 mm, que oferecem imagens pouco definidas e exigem placas de captura
para digitalizar o conteúdo.
Prefira os modelos com fitas
MiniDV ou equipados com discos rígidos, dispensando o uso
de fitas. Basta ligar um cabo
USB 2.0 e transferir os clipes de
vídeo para o computador.
Se a idéia é fazer filmes com
qualidade cinematográfica,
uma opção é o uso de câmeras
HDV, que gravam imagens em
1.080i (1.080x1.440 linhas entrelaçadas) em fitas MiniDV de
metal evaporado. Os preços são
elevados, chegando a valores
como US$ 4.800 para uma câmera Sony HVR-V1N
(www.sonypro.com.br).
Para aprender mais sobre câmeras e técnicas de gravação
em vídeo, uma boa dica é o site
www.fazendovideo.com.br.
Cursos de captação, roteiro e
edição, como os oferecidos pelo
DRC (www.drc.com.br), ensinam os segredos para quem
sonha em utilizar a câmera para brincar de cineasta.
Texto Anterior: Peste cinza: Vírus ataca o game on-line Secondlife Próximo Texto: Mídia: Cartões e discos duram mais Índice
|