São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 2006

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consumo

Imagem em ação

CINEMA AMADOR Novas câmeras de vídeo digital gravam com resolução de DVD; equipamentos semiprofissionais simulam aparência de filmes em película

FELIPE BARCELLOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Câmeras de vídeo ainda são a melhor solução para capturar imagens em movimento. Mas a velha fita VHS foi substituída pelo mini DVD-RW, cartões de memória e discos rígidos. Até mesmo os telefones celulares já conseguem gravar imagens boas o bastante para serem ligados à TV da sala.
A Samsung (www.samsung.com.br) vende no Brasil, por R$ 2.699, o modelo SC-DC565, que grava até uma hora de vídeo em mini DVD-RW (R$ 32) de dupla camada. A reprodução pode ser feita pelo toca-DVDs da sala de estar.
Um CCD (do inglês Charged Coupled Device -um sensor que converte luz em sinais digitais) captura as imagens em formato widescreen, valorizando a experiência de quem possui um televisor com tela larga.
O som é Dolby Digital e a câmera tira fotos de até 2 Mpixels, que são guardadas em cartões MMC ou Memory Stick Pro. A conexão com o computador é de alta velocidade, por uma porta USB 2.0.
Acompanha o conjunto o programa de edição Ulead Video Studio, para quem deseja dar uma aparência profissional aos vídeos.
Mas existe algo para quem deseja aliar portabilidade com qualidade de vídeo?
A resposta é o novo Nokia N93 (www.nokia.com.br).
Com o preço de R$ 3.000, o aparelho reúne telefone celular GSM, videogame, câmera digital com 3,2 Mpixels e tocador de MP3. Mas o destaque é a câmera de vídeo, com uma tela de 2,4 polegadas, para composição e revisão das gravações.
As lentes são da grife alemã Carl Zeiss, com estabilização eletrônica. A Nokia optou pelo uso de sensores CMOS.
Os vídeos em formato Mpeg-4 são gravados em cartões SD, com resolução de 640x480 linhas, quase igual à de DVD.
O N93 vem com os cabos para ligar a câmera na entrada de vídeo componente da TV. É possível escolher se a gravação será em formato normal ou em widescreen.
A transferência dos vídeos para o computador pode ser feita por meio de cabo USB 2.0 ou de rede Wi-Fi.

Filme de autor
Existem modelos, mais simples, que atendem às necessidades do cinegrafista neófito. Na hora da escolha, evite as câmeras S-VHS e 8 mm, que oferecem imagens pouco definidas e exigem placas de captura para digitalizar o conteúdo. Prefira os modelos com fitas MiniDV ou equipados com discos rígidos, dispensando o uso de fitas. Basta ligar um cabo USB 2.0 e transferir os clipes de vídeo para o computador.
Se a idéia é fazer filmes com qualidade cinematográfica, uma opção é o uso de câmeras HDV, que gravam imagens em 1.080i (1.080x1.440 linhas entrelaçadas) em fitas MiniDV de metal evaporado. Os preços são elevados, chegando a valores como US$ 4.800 para uma câmera Sony HVR-V1N (www.sonypro.com.br).
Para aprender mais sobre câmeras e técnicas de gravação em vídeo, uma boa dica é o site www.fazendovideo.com.br.
Cursos de captação, roteiro e edição, como os oferecidos pelo DRC (www.drc.com.br), ensinam os segredos para quem sonha em utilizar a câmera para brincar de cineasta.


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