São Paulo, quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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De olho no detalhe

Serviços de busca apostam em pesquisa especializada e se apresentam como alternativa ao Google

DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Você lembra da banda, mas esqueceu qual é o nome da música que quer ouvir. Precisa assistir a um vídeo, sendo que não lembra quem o fez. Ou, então, sabe o nome do autor, mas não encontra o livro que precisa ler -e, de preferência, quer falar com alguém para tirar a dúvida.
A primeira idéia que vem à sua cabeça é recorrer ao Google? Você não está sozinho. A empresa domina as buscas -tem 62% do mercado no mundo, segundo a comScore, empresa de pesquisa e análise de internet.
Mas diversas empresas se desdobram para ficar com o que resta da porcentagem e até morder parte da do Google. Elas investem em buscadores alternativos, que, em muitos casos, conseguem ser mais eficientes do que o produto criado por Larry Page e Sergey Brin.


89,9%
das buscas realizadas pelos brasileiros em ferramentas de pesquisa são feitas no Google. Em seguida, aparecem Yahoo!, com 2,6%, e UOL Red, com 1,9%. Os dados são referentes ao mês de novembro de 2007 e foram compilados pela comScore, que faz pesquisa de mercado



A aposta desses buscadores é na oferta de resultados mais precisos. Para isso, eles deixam de ser generalistas como o Google, que usa algoritmos para realizar buscas em seu banco de dados dotado de alguns bilhões de páginas e onde a importância de um site é determinada pela quantidade de links que apontam para ele.
As ferramentas alternativas podem acessar diversos bancos de dados ao mesmo tempo, fazendo uma junção de todas as informações encontradas, como é o caso dos metabuscadores. Exemplos desse tipo de buscador são o Dogpile (www.dogpile.com), o Clusty (www.clusty.com) e o Sidekiq (www.sidekiq.com).
Em sites como o ChaCha (www.chacha.com) e o Mahalo (www.mahalo.com), a idéia é oferecer ajuda humana. No primeiro, é possível até conversar com guias via bate-papo.
Outros apostam na especialização. São os buscadores verticais, que procuram músicas, vídeos e até dicas de culinária -o Foodie View (www.foodieview.com) organiza receitas e críticas de restaurantes.
Há, ainda, os que fazem buscas semânticas, pelo sentido, a exemplo do Hakia (www.hakia.com). Os resultados são oferecidos tanto a partir de palavras-chave quanto de questões, frases ou sentenças.
O próprio Google aposta em um buscador diferente, o SearchMash (www.searchmash.com), que publica os resultados organizados por sites, vídeos, blogs, imagens e Wikipédia na mesma página.
Outros apostam na tecnologia P2P, que mudou a história dos downloads usando o poder dos micros do usuário.
Nesta edição, saiba como escolher a ferramenta de busca ideal para achar o que procura.


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