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São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 2003

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Pesquisa nacional




Quando se fala em pesquisa hoje na internet, o primeiro endereço que vem à cabeça da maioria dos internautas em todo o mundo é o Google (www.google.com). A fama tem bons motivos: é de longe o mais rápido e, segundo autodefinição em sua própria página, tem acesso a mais de 1 bilhão de URLs, sigla em inglês para Uniform Resource Locators, que também pode ser traduzida por endereços ou páginas.
A busca na internet como ela é conhecida hoje começou com outro nome, o Yahoo! ( www.yahoo.com), também um excelente pesquisador de qualquer assunto. Em seguida, vieram o AltaVista (www.altavista.com) e outras empresas que enxergaram nesse filão uma mina de ouro.
O Google, por exemplo, faz pesquisa em 35 idiomas e localiza sites em 36 países. Apesar de o buscador ser rápido, o internauta deve guardar em sua pasta de endereços favoritos pesquisadores regionais, que se encarregam de procurar páginas na língua pátria -principalmente quando a meta é aprofundar a busca e encontrar resultados mais precisos.
Se o Google e o Yahoo! trazem o que o internauta procura logo no alto de suas respectivas páginas, um buscador regional pode oferecer mais detalhes e aprofundar mais ainda a pesquisa.
Por exemplo, caso o internauta procure a história da Revolução Francesa (14 de julho de 1789), os principais sites podem trazer milhares de resultados sobre o assunto. O Google francês (www.google.fr) oferece 73,1 mil páginas em 0,14 segundos. O Yahoo francófono (fr.yahoo.com) traz 18,3 mil sites. Se a idéia é ir atrás de mais informação, então o interessado deve partir para os buscadores regionais dessa língua, como o search.ke.voila.fr, que vai dar 59.944 registros sobre a Queda da Bastilha. O mesmo vale para celebridades, locais e fatos históricos em outros idiomas.
Claro que o internauta deve saber que se trata de buscar agulha em palheiro. Quantidade não significa qualidade. É preciso refinar a pesquisa realizada em qualquer mecanismo de busca. Depois de digitar o assunto e encontrar milhares de páginas, é necessário acrescentar mais detalhes para chegar ao resultado ideal.
Nesse grande plano geral de pesquisas, a internet oferece amplo cardápio. Há páginas que procuram somente preços e fazem comparações. Há ainda as que dão nomes, endereços, CDs, livros etc. Muitos sites partem do genérico para o específico.
E os grandes buscadores ficaram tão requintados que hoje dão ao internauta a possibilidade de pesquisar somente notícias. É o caso do Google, que também criou filhotes. Em inglês, oferece, desde o ano passado, o news.google.com, um índice com mais de 4.500 notícias atualizadas continuamente. Mas a idéia não é original. O primogênito Yahoo! já tinha o news.yahoo.com.
(MARIJÔ ZILVETI)


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