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Apple é foco, apesar de ausência
DO ENVIADO ESPECIAL
Embora não tenha participado do Mobile World Congress
-a empresa prefere promover
os próprios eventos-, a Apple
estava por toda parte na feira,
seja nos lançamentos diretamente relacionados a ela, como
aplicativos para o iPhone, seja
nos novos aparelhos da concorrência, que emulavam elementos consagrados pela empresa
fundada por Steve Jobs, como a
tela sensível ao toque e as lojas
de programas para celular.
O Android, motivo de desavenças entre as antes bem-relacionadas Apple e Google, foi
um dos destaques da feira.
Durante o lançamento do
Windows Phone 7 Series, da arquirrival Microsoft, houve duas
sutis indiretas à Apple.
A primeira partiu de Andy
Lees, vice-presidente de negócios de comunicação móvel da
empresa fundada por Bill Gates: "Um tamanho não serve
para todos", afirmou, em uma
clara referência ao modelo da
empresa de Steve Jobs de comercializar somente um aparelho, o iPhone. Para Lees, o consumidor quer ter opções, como
diferentes tamanhos de tela e
teclados físicos.
A segunda alfinetada na Apple foi motivada pela pergunta
de uma jornalista, que queria
saber se os aparelhos com Windows Phone 7 teriam suporte a
Flash. A resposta foi que, por
enquanto, não. "Mas não temos
nenhuma objeção ao suporte a
Flash", disse Ballmer, com
grande ênfase na palavra "objeção". Ele se referia à notória resistência da Apple em permitir
a inclusão do complemento
multimídia da Adobe no iPhone e, agora, no iPad.
Polêmicas
Segundo a Gawker, Steve
Jobs fez mais ataques ao Flash
durante uma reunião com executivos do "Wall Street Journal" para tratar do iPad, na semana passada. O fundador da
Apple teria criticado a performance, a segurança e a estabilidade do Flash, que chamou de
"tecnologia velha", como disquetes, e afirmou que sua substituição seria "trivial".
Jobs teria dito ainda que a inclusão do Flash no iPad reduziria a duração da bateria de dez
horas para 1h30.
Também na semana passada,
a Apple, famosa por manter segredo sobre seus produtos, esteve envolvida em outra polêmica. Um repórter da agência
de notícias Reuters foi agredido
na China por um segurança da
Foxconn, fornecedora de componentes da Apple, ao tentar
fotografar a fábrica.
(RC)
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