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guia do celular
Entenda de onde vem tanta inteligência
DIVERSIDADE >> Com smartphones, sistemas operacionais para celulares ganham importância e concorrência se intensifica
BRUNO ROMANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois do surgimento dos
smartphones, o muro que dividia celulares e computadores
caiu. Resultado: assim como no
universo dos PCs, o sistema
operacional é fundamental para uma boa experiência com o
equipamento.
O sistema operacional é o cérebro, que recebe e envia os comandos executados. É por
meio dele que um smartphone
como iPhone entende os toques em sua tela. Velocidade,
multifuncionalidade (mais de
um aplicativo funcionando ao
mesmo tempo) e até o consumo da bateria também dependem do programa com o qual o
telefone roda.
Mas, diferentemente do que
ocorre com o mercado de PCs
-no qual a Microsoft domina
mais de 90% do mercado há
muito tempo-, o universo dos
sistemas operacionais para
smartphones é fragmentado.
Existem mais competidores,
mais versões diferentes do
mesmo sistema e mais mudanças causadas por lançamentos.
A Apple revolucionou o mercado com o iPhone OS e sua experiência baseada em aplicativos. O caminho a ser seguido
por todos no mercado estava
pavimentado.
O Windows Mobile e o BlackBerry OS, que sempre focaram
em clientes corporativos, tiveram que se reajustar. O Google,
que produz o Android, segue a
fórmula da Apple, mas sonha
em criar um programa para ser
todo controlado por voz.
Palm e Nokia também tentam ganhar fôlego. A primeira
seguiu o modelo da Apple no
Palm webOS, sistema lançado
com o Palm Pre.
Já a Nokia, que tornou o
Symbian o mais popular sistema operacional do mundo,
anunciou uma parceria com a
Intel para criação de um novo
sistema operacional, o MeeGo.
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