GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil ostenta o título de possuir o iPod mais caro do mundo. E, conforme as expectativas sobre os preços do iPhone 3G, os compradores no país também pagarão um alto preço por ele.
As operadoras responsáveis pelo telefone da Apple subsidiarão o aparelho, que sairá mais barato para quem assinar um plano mais robusto. Mas, de acordo com as perspectivas do mercado, é possível rotular três faixas de preço para o iPhone 3G no país: caro, supercaro ou caríssimo.
No México, um aparelho no plano com a mensalidade mais barata, com contrato de um ano, da operadora Tecel, custa cerca de US$ 650 para os moradores da capital do país. Nos EUA, o aparelho sai por a partir de US$ 199. Na Alemanha e na Inglaterra, assinando planos de menos de 50 mensais, o telefone pode sair de graça.
Os compradores terão à disposição uma tela de 3,5 polegadas sensível a multitoques. Aliada ao acelerômetro, que identifica posição e movimentos do aparelho, a tela permite aplicações e jogos inusitados.
O navegador de internet do portátil é um dos mais bem conceituados da categoria, mas não é compatível com Flash.
Para transferir corretamente arquivos multimídia para o aparelho, é preciso usar um software compatível, como o iTunes, da Apple.
O iPhone 3G tem uma câmera embutida com capacidade de 2 Mpixels. Apesar de ser uma quantidade suficiente para imprimir a foto no tamanho tradicional (10x15 cm), a qualidade da fotografia é um ponto criticado do aparelho. A câmera não faz vídeo.
A versão que chega ao Brasil conta ainda com receptor GPS, que permite a localização em tempo real em mapas.
O iPhone 3G ganhou também um melhor gerenciador de e-mails em relação à primeira versão; a novidade reforça o potencial do aparelho no mercado corporativo.


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