DANIELA ARRAIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com o slogan "Você não pediu, mas nós fizemos", um grupo de analistas de segurança da informação criou o YSTS ("You Shot the Sheriff"), evento programado para hoje "em algum lugar da cidade de São Paulo".
O mistério sobre o local faz parte da estratégia dos organizadores. Para participar, é preciso ser convidado. Em www.ysts.org é possível ver a agenda de palestras.
A proposta é reunir de profissionais que comandam a área de tecnologia e segurança em empresas a ha- ckers -programadores que entram em sistemas para modificá-los- para discutir assuntos relativos à segurança da informação.
A área lida com a proteção de informações contra acesso não-autorizado ou modificações inesperadas em relação a armazenamento, processamento ou transferência de dados. Ou seja, procedimentos que garantem uma navegação segura pela internet, por exemplo.
Os temas vão de "iPhone vs. Windows Mobile vs. BlackBerry vs.Symbian" a "Sobrevivendo no Mercado: as Carreiras em Segurança da Informação". Entre os palestrantes estão Mike Reavey, da Microsoft, e Adriano Cansian, professor da Unesp e coordenador do laboratório ACME! de Pesquisa e Segurança.
A idéia para o evento é agregar profissionais diversos. "No Brasil, existem três tipos de eventos: os corporativos, que são focados em produtos e, geralmente, não são muito acessíveis; os acadêmicos, que são ótimos, mas muitas vezes subvalorizados; e os eventos hacker, que são underground e, erroneamente, acabam sendo vistos com preconceito", afirma Luiz Eduardo dos Santos, um dos organizadores, ao lado de Willian Caprino e Nelson Murilo (naopod.com.br). "O YSTS é um Woodstock que vai tentar ligar todas as tribos."


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