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Coisa de cinema
Evolução das redes de troca e aumento da velocidade de conexão levam filmes do PC para o centro da sala
JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL
Levar os vídeos baixados da
internet para a tela da sua televisão já foi uma tarefa quase
impossível. Com o advento e a
popularização de tecnologias
como a conexão de banda larga,
a rede BitTorrent e os gravadores de DVD, porém, boa parte
dos usuários já pode transformar seu PC em videolocadora e
usar a internet como fonte
inesgotável de filmes.
Sem muito esforço, é possível
encontrar conteúdo, gravá-lo
em um DVD e assistir a tudo no
conforto da sala de estar. A
exemplo do que ocorreu com a
música digital, os sites piratas
ainda são a principal fonte para
quem procura conteúdo de cinema on-line. Embora a repressão a esse tipo de prática
aumente a cada dia, os portais
de BitTorrent oferecem lançamentos que nem chegaram aos
cinemas oficialmente, com
qualidade de imagem impecável e até legendas em português. Nos Estados Unidos, os
grandes estúdios começam a
criar modelos legais para o
download pago de longas.
Há ainda o crescimento da
oferta de vídeos gratuitos publicados por defensores da flexibilização das leis de proteção
ao direito autoral. Seguindo
qualquer um desses caminhos,
o internauta poderá se divertir,
mas, antes, precisará passar
por um período de aprendizado. Não existe um padrão universal para os vídeos, como o
MP3 é para a música. Há uma
sopa de letrinhas, cujos ingredientes são siglas como DivX,
AVI, Mpeg, MOV e WMV -dependendo de seu toca-DVDs, o
conteúdo digital necessitará de
conversão para ser visto. Dá
trabalho, mas pode ser feito.
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