São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 2006

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Coisa de cinema

Evolução das redes de troca e aumento da velocidade de conexão levam filmes do PC para o centro da sala

JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Levar os vídeos baixados da internet para a tela da sua televisão já foi uma tarefa quase impossível. Com o advento e a popularização de tecnologias como a conexão de banda larga, a rede BitTorrent e os gravadores de DVD, porém, boa parte dos usuários já pode transformar seu PC em videolocadora e usar a internet como fonte inesgotável de filmes.
Sem muito esforço, é possível encontrar conteúdo, gravá-lo em um DVD e assistir a tudo no conforto da sala de estar. A exemplo do que ocorreu com a música digital, os sites piratas ainda são a principal fonte para quem procura conteúdo de cinema on-line. Embora a repressão a esse tipo de prática aumente a cada dia, os portais de BitTorrent oferecem lançamentos que nem chegaram aos cinemas oficialmente, com qualidade de imagem impecável e até legendas em português. Nos Estados Unidos, os grandes estúdios começam a criar modelos legais para o download pago de longas.
Há ainda o crescimento da oferta de vídeos gratuitos publicados por defensores da flexibilização das leis de proteção ao direito autoral. Seguindo qualquer um desses caminhos, o internauta poderá se divertir, mas, antes, precisará passar por um período de aprendizado. Não existe um padrão universal para os vídeos, como o MP3 é para a música. Há uma sopa de letrinhas, cujos ingredientes são siglas como DivX, AVI, Mpeg, MOV e WMV -dependendo de seu toca-DVDs, o conteúdo digital necessitará de conversão para ser visto. Dá trabalho, mas pode ser feito.


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