DA REPORTAGEM LOCAL

Baixar filmes sem o consentimento de seus autores é crime no Brasil, mas isso não parece impedir o acesso e a popularização dos portais de torrents.
Títulos nacionais podem ser encontrados com facilidade na internet, e o número de usuários que baixam esse conteúdo é sempre grande. Outro sintoma da participação brasileira na área são os sites de legendas, que trazem arquivos para acompanhar, em português, filmes que não foram lançados oficialmente no país.
Quem baixa conteúdo sem autorização está sujeito a pena de detenção de três meses a um ano ou multa, de acordo com a especialista em direito digital Juliana Abrusio. A repressão é pequena, mas deve aumentar. Segundo a Associação de Defesa da Propriedade Intelectual (www.adepi.org.br), até setembro deste ano já foram fechados 54 sites e nove comunidades do Orkut que traziam links para downloads ilegais. "Sem dúvida, a indústria está fechando o cerco para inibir essa conduta", diz Abrusio.

No exterior
Nos EUA, diariamente vários usuários são processados pela MPAA, a associação dos produtores. Na Europa, a situação é diferente. Em países como a Suécia, os internautas não aceitam as regras dos americanos e lutam para ter o direito de trocar dados sem limitações. O tema virou assunto para documentário -grátis para down- load em www.stealthisfilm. com- e bandeira para um partido político. O orgulho dos suecos é o site PirateBay, que oferece links para baixar mais de 150 mil discos e filmes. (JB)


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